O narguilé vem ganhando popularidade nos últimos anos, por ser uma prática socialmente aceitável de convidar amigos para fumar em grupo. Ainda fora d controle do governo muitas regiões tem procurado proibir o fumo do mesmo para menores de 18 anos, porém a prática vem sendo amplamente utilizada por adolescentes e menores de idade.De acordo com um relatório publicado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em 2005, é verdade que a água filtra um pouco da nicotina. Mas a fumaça continua carregando uma dose da substância suficiente para viciar os apreciadores do narguilé.O Site Plantão Angélica fez uma pesquisa e conforme o apurado, como uma sessão de narguilé dura de 20 minutos a uma hora, um fumante chega a engolir até 50 litros de fumaça, a mesma quantidade inalada ao se fumar 100 cigarros, desta forma quem usa o narguilé está sujeito às mesmas doenças de um fumante convencional como infarto, problemas pulmonares, cânceres e disfunção erétil e demais.O mal que cigarro provoca no organismo já é bem conhecido, mas pouca gente sabe que a fumaça produzida no aparelho é ainda mais perigosa. O tabaco colocado dentro dele, quando queimado, libera as mesmas substâncias tóxicas, mas numa concentração bem maior do que as que um fumante comum está habituado a inalar.Em Três Lagoas, cidade distante 312,6 km de Angélica, adolescentes estão proibidos de usar o narguilé, conforme lei sancionada pela prefeita Márcia Moura (PMDB) e publicada no Diário Oficial dos Municípios de Mato Grosso do Sul em 9 de abril.Em Mato Grosso do Sul está proibido desde a última quinta-feira (24) a venda do narguilé e de todos os produtos a menores de 18 anos. A determinação é de uma lei sancionada pelo governador Azambuja, após projeto ser aprovado na Assembleia Legislativa.O autor do projeto que deu origem a lei, deputado estadual José Carlos Barbosa, o Barbosinha , disse na justificativa da proposta que grande parte dos usuários do narguilé são adolescentes, estudantes e jovens que não têm conhecimento sobre os reais riscos e prejuízos à saúde que o cachimbo pode causar. Afirmou ainda que já existem legislações semelhantes nos estados de São Paulo e Paraná e no Distrito Federal. Deputados de Mato Grosso, Rio de Janeiro e Piauí analisam proposições semelhantes.
