Bula de CanabidiolO Canabidiol é o nome de um medicamento feito com Maconha. Um dos principais componentes é deste remédio é a planta Cannabis sativa, a maconha, que, segundo alguns estudos, poderá ser utilizado para fazer remédios que ajudam no tratamento de alguns problemas de saúde, como ansiedade, insônia, epilepsia, dor neuropáica e crises convulsivas, por exemplo.Geralmente, a maconha é mais conhecida pela sua ação psicótica e viciante. Porém, o Canabidiol (CBD) temuma ação contrária, podendo ser utilizado com poucos efeitos colaterais.Onde comprar CanabidiolOs remédios com Canabidiol na composição não são vendidos nas farmácias e, por isso, quando o médico considera a necessidade de utilizar o composto no tratamento de alguma doença, deve fazer um pedido especial à Anvisa para que autorize a importação do remédio para esse caso em específico.Efeitos do CanabidiolOs efeitos do Canabidiol ainda não são completamente conhecidos, no entanto, no Brasil, alguns remédios com a substância já foram utilizados devido às suas propriedades ansiolíticas e anticonvulsivantes para tratar epilepsia, sob supervisão da Anvisa.No entanto, estudos em animais também demonstraram que o Canabidiol tem ação antipsicótica, neuroprotetora e anti-inflamatória que pode servir para ajudar no tratamento de outras doenças, como Mal de Parkinson, Esquizofrenia ou Autismo, por exemplo.Segundo a Anvisa, ainda devem ser feitos mais estudos sobre o Canabidiol para confirmar os seus benefícios, definir os seus efeitos colaterais e esclarecer as dosagens, permitindo a legalização do produtoAnvisa libera o uso do canabidiolSubstância deixa de ser proibida no país e passa a integrar lista de medicamentos aprovados para uso terapêutico, mas sujeitos a controle.A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu liberar o uso terapêutico do canabidiol no Brasil. O composto deixará de fazer parte da lista de substâncias proibidas pela agência e passará para a categoria C1, de uso terapêutico permitido, mas sujeito a controle.A mudança na classificação do canabidiol foi aprovada por unanimidade pela diretoria da Anvisa, em reunião realizada em Brasília. Segundo a agência, a decisão abre caminho para pesquisa mais ampla, com vista a desenvolver medicamentos com esta substância no país.O canabidiol é um dos 480 compostos da maconha. Extraído do caule e das folhas da planta, a substância não é psicoativa nem tóxica. O que promove o efeito alucinógeno é o tetraidrocanabinol (THC), substrato da resina e da flor da Cannabis sativa. É ele o responsável pela alteração de raciocínio, lapsos de memória, perda cognitiva e dependência.Apesar da exclusão do canabidiol da lista de substâncias proibidas no Brasil, o processo para importar produtos à base do composto em associação a outras substâncias derivadas da maconha permanece o mesmo e exige autorização excepcional. Mas, de acordo com o diretor-presidente interino da Anvisa, Jaime Oliveira, o procedimento deve ser revisto e simplificado em um prazo de até 40 dias.Essa reclassificação não muda nada, porque os produtos que são trazidos hoje e importados não contêm apenas o canabidiol, contêm outros canabinoides também, entre eles, o THC, que continua sendo um produto proibido porque gera efeitos psicotrópicos, disse.Efeitos - Estudos consistentes têm demonstrado o potencial da substância em diminuir a frequência de crises convulsivas entre pacientes com doenças neurológicas graves que não respondem ao tratamento convencional. Hoje, no Brasil, 600 000 crianças são portadoras de epilepsia grave, refratária aos anticonvulsivantes tradicionais. Cerca de 400 famílias usam o canabidiol. Outras pesquisas apontam que a substância também pode ajudar pessoas com doenças como Parkinson, esquizofrenia, insônia e ansiedade.Nos Estados Unidos, o composto é liberado em 21 estados, como suplemento alimentar. Sob a forma de pasta, cristais, spray ou gotas, o canabidiol é vendido em farmácias de manipulação ou diretamente com fabricantes. São os próprios produtores que controlam a qualidade de seus produtos. Todos, porém, têm de seguir a regra de não ultrapassar a quantidade de 0,6% de THC nos produtos com canabidiol, de modo a não oferecer riscos ao paciente. (com informações Veja)