Publicado em 13/12/2021 às 02:00,

Ômicron representa risco global muito alto, diz OMS

Redação, Agência Brasil
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(Foto: Divulgação)
A variante Ômicron, do coronavirus, já detectada em mais de 60 países, representa risco global muito alto, com evidências de que foge à proteção vacinal, mas os dados clínicos sobre sua gravidade continuam limitados, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS).A Ômicron está rodeada de incertezas consideráveis. Detectada pela primeira vez no mês passado na África do Sul e em Hong Kong, ela tem mutações que podem levar à maior transmissibilidade e a mais casos de covid-19, informou a OMS em resumo técnico divulgado neste domingo (12).O risco geral relacionado à nova variante de preocupação Ômicron permanece muito alto por uma série de razões, disse a entidade, reiterando a avaliação inicial que fez da cepa em 29 de novembro.E, em segundo lugar, as evidências preliminares sugerem potencial fuga imunológica humoral contra infecções e altas taxas de transmissão, o que poderia levar a novos surtos com graves conseqüências, acrescentou a organização, referindo-se à potencial capacidade do vírus de escapar da imunidade proporcionada pelos anticorpos.A OMS citou algumas evidências preliminares de que o número de pessoas sendo reinfectadas com o vírus aumentou na África do Sul.Embora as descobertas preliminares na África do Sul sugiram que a Ômicron pode ser menos grave que a variante Delta - atualmente dominante em todo o mundo - e todos os casos relatados na região da Europa tenham sido leves ou assintomáticos, ainda não está claro até que ponto a Ômicron pode ser inerentemente menos virulenta, disse a OMS.São necessários mais dados para entender o perfil de gravidade. Mesmo que a gravidade seja potencialmente menor do que para a variante Delta, é esperado que as hospitalizações aumentem como resultado do aumento da transmissão. Mais hospitalizações podem representar um fardo para os sistemas de saúde e levar a mais mortes.Mais informações sobre a nova variante são esperadas para as próximas semanas, afirmou a OMS.