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Professores e Governo continuam sem acordo sobre reajuste do piso salarial

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(Foto: Divulgação)
Sem acordo com o Governo, educadores não sabem se ano letivo começará no próximo mês Professores da Rede Estadual de Ensino e governo estadual ainda não chegaram a um acordo quanto ao salário dos educadores. A categoria está pedindo o cumprimento da lei n° 4.464, de 19 de dezembro de 2013, que trata sobre o reajuste de 25,42% sobre o piso salarial dos professores da rede estadual.  Três reuniões já foram realizadas entre representantes sindicais e Governo. Um quarto encontro está marcado para acontecer na próxima segunda feira, dia 26.A assessoria de imprensa do Governo não deu muitas informações sobre a negociação com os professores, mas adiantou que as negociações e análises estão sendo feitas para saber se o Estado dará conta de atender às reivindicações dos professores.Além da reunião entre a categoria e o Governo, prevista para acontecer na semana que vem, a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) fará uma assembleia no dia 3 de fevereiro para apresentar aos profissionais eventual proposta que possa sair da reunião desta segunda-feira.Segundo o presidente da Fetems, Roberto Magno Botareli Cesar, a entidade ainda não obteve nada que favoreça a educação. Ele afirmou que não aceitará retrocessos nas conquistas de valorização dos profissionais da educação. “Continuamos afirmando que o Governo do Estado possui condições reais de cumprir a legislação; sabemos de todos os problemas iniciais de gestão, por isso estamos mantendo o processo de negociação em aberto, até chegarmos a uma proposta cabível de ser apresentada para os trabalhadores de MS, na Assembleia Geral da Federação, no próximo dia 3 de fevereiro”, explica.Para a próxima quarta-feira (28), a Fetems irá chamar um Conselho de Presidentes com os 73 sindicatos filiados. Assembleias municipais, no dia 2 de fevereiro, e uma Assembleia Geral, em Campo Grande, para o dia 3 de fevereiro, com o intuito de a categoria definir se inicia ou não o ano letivo de 2015.O secretário de finanças da Federação disse que o pedido feito ao Estado não é nada impossível de cumprir, pois são resultados de estudos e dados concretos da arrecadação e sabe que existe a capacidade sim, do Governo cumprir os 25,42%, sem contar que tudo está previsto em lei.“Nós trabalhamos com números, estudamos a máquina e sabemos até onde podemos ir ao processo de negociação, exemplo disso, é que atualmente MS gasta 42% de recursos com folha de pagamento, com o reajuste gastaria 45% e pelo consta na legislação pode gastar até 54%, portanto continuaremos na luta para apresentar a melhor proposta possível para a categoria”, disse.