Publicado em 16/09/2015 às 03:00,

Segunda edição da Roto do Desenvolvimento aconteceu em Coxim

Redação,
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(Foto: Divulgação)
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(Foto: Divulgação)
Uma das ações discutidas durante a segunda edição da Rota do Desenvolvimento, realizada em Coxim, foi o programa de desenvolvimento sustentável da Bacia do Rio Taquari, que reforçou as ações práticas com os secretários de desenvolvimento econômico e meio ambiente da região norte.Segundo informações ao Site Plantão Angélica, o secretário da Semade Jaime Verruck destacou as potencialidades da região norte e ouviu as necessidades dos gestores municipais e as dificuldadeseconômicas da região.Ricardo Eboli, diretor de Licenciamento Ambiente do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, destacou a integração das ações entre o meio ambiente e o desenvolvimento econômico, com projetos que estão sendo estruturados por meio do Programa de Desenvolvimento Sustentável no Rio Taquari.“O Imasul ainda é lembrado pelas licenças que não saem. Em oito meses já emitimos mais de 1.800 licenças ambientais, mais do que nos anos de 2014 e 2013. A eficiência passa pela integração com os setores da sociedade. Uma forma de fortalecer a interação é o Cadastro Ambiental Rural. O CAR é como um CPF (Cadastro da Pessoa Física) da propriedade rural. Se não tiver o cadastro ambiental rural haverá complicações futuras. Esse não cadastramento implica em perda de arrecadação também nas prefeituras, pois reflete com a regularização das propriedades, na expansão dos negócios e no recolhimento de impostos. Os municípios devem entrar na Caravana do CAR,para divulgar a importância do Cadastro” reforçou o diretor de Licenciamento Ambiental do Imasul.“Só conseguiremos reverter os danos ambientais se estruturarmos parcerias com os produtores rurais. Temos dois tipos de degradação: a econômica, com solos poucos produtivos, e a degradação ambiental do Rio Taquari. Teremos que unir forças para fortalecer as ações do programa de desenvolvimento sustentável. Para a recuperação do Rio Taquari teremos que possibilitar uma cadeia produtiva, não é apenas conservar a natureza em detrimento da economia. Deve haver um fomento de atividades sustentáveis para que possamos equalizar as perdas e possamos ter ganhos econômicos, sociais e ambientais” afirmou Ricardo Éboli. MicrobaciasPara o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Rural (Agraer), Enelvo Felini, o programa de Desenvolvimento Sustentável da Bacia do Rio Taquari já investiu mais de R$ 2 milhões em ações e projetos para contenção do assoreamento da bacia do Taquari. “O programa prevê, ao todo, R$ 3,5 milhões. A nossa principal ação é a retenção das águas nas cabeceiras dos afluentes do Rio Taquari. O projeto já esta sendo desenvolvimento há dois anos é já temos retorno positivo em algumas regiões” afirmou o presidente da Agraer.As ações de recuperação do projeto Taquari é uma demonstração prática de que existem técnicas viáveis para a recuperação e reversão do atual quadro de degradação dos recursos naturais da região Norte.Executado pela Agraer, com recursos da Agencia Nacional das Águas (ANA), o projeto é implantado em sete microbacias em sete municípios da região Norte do Estado, que contempla a conservação de solo e água, recuperação de APPs (Áreas de Preservação Ambiental), adequação de estradas rurais e recuperação e estabilização de voçorocas.As microbacias contempladas estão nos municípios de Coxim, Alcinópolis, Pedro Gomes, Rio Verde de MT, São Gabriel do Oeste, Camapuã e Figueirão.