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Sequestradores levariam universitária de MS para fazer filmes pornôs na Colômbia

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(Foto: Divulgação)
Na tarde de segunda-feira (30), o comandante da polícia boliviana de Puerto Suarez, Donato Herrera, disse que as autoridades tratam o caso da jovem de 18 anos, sequestrada na noite de quinta-feira (26) no Brasil, como tráfico de pessoas. A vítima foi sequestrada em Corumbá e encontrada no dia seguinte, em Santa Cruz de La Sierra.“Ela foi encontrada sozinha, sem ninguém. Estamos realizando, segundo as investigações, diferentes hipóteses, porém, é a Polícia de Santa Cruz que tem mais informações sobre esse caso. Não registramos denúncia aqui em Porto Suarez, até mesmo porque o crime aconteceu em Corumbá, onde deve ser conduzida a investigação”, explicou o comandante.Conforme o site Folha MS, o comandante afirmou ainda que apesar do crime ter acontecido do lado brasileiro, a Polícia da fronteira dá todo o suporte para ajudar a finalizar o caso da estudante de Corumbá. “O crime não tem fronteira. Ela foi desaparecida no Brasil, e encontrada em Santa Cruz, onde as autoridades também irão investigar o caso. Fizemos a nossa parte até aonde foi permitido, seguindo as normas desse país”, completou o comandante.Donato ainda confirmou que a jovem buscou ajuda da polícia boliviana assim que conseguiu escapar dos sequestradores, e disse aos agentes que foi levada até Santa Cruz em uma caminhonete. Ela foi atendida imediatamente pela polícia da Fuerza Especial de Lucha Contra el Crimen (F.E.L.C.C.), no Terminal Rodoviário e após prestar depoimento, foi entregue ao Consulado brasileiro.SequestroEm entrevista, a vítima disse ao site Folha MS que estava bem, mas bastante assustada com toda a situação. Segundo ela, era por volta das 18h30, e chovia muito na cidade de Corumbá, quando foi abordada por dois homens armados com faca na frente de uma universidade. A dupla estava em uma caminhonete de cor preta.“Eu estava correndo da chuva, quando eles chegaram e me pegaram a força. Estavam com uma faca e então pediram para ir até a caminhonete. Passamos pela fronteira, eu estava assustada, mas não podia fazer nada. Era ameaçada a todo momento e os dois diziam que eu era a mulher perfeita para fazer filme pornográfico na Colômbia. Eles disseram ainda que me levariam para esse país”, contou.Após chegar na cidade boliviana a estudante teria entrado em luta corporal com os homens, na defesa de um suposto estupro. Porém, ao acertar um chute no rosto de um dos autores ela foi arremessada para fora do veículo e acabou batendo a coluna no chão. Deste momento, ela seguiu até o Terminal Rodoviário e pediu ajuda da polícia.(Mídia Max)