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Sob pressão, governo pode estender e até ampliar valor do auxílio emergencial; entenda

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(Foto: Divulgação)
Auxílio emergencial pode ser turbinado para o 2º semestre O auxílio emergencial poderá ganhar uma turbinada este ano. Isso porque o Congresso Nacional estuda projeto que aumenta o número de parcelas e até pode ampliar o valor pago pelo governo federal. Assim, sob pressão, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve estudar as possibilidades de manter o benefício em circulação e até mesmo aumentar o seu valor.Apesar de ainda não ter sido anunciadas propostas aumentando o valor da ajuda federal, espera-se que o pagamento do auxílio  continue até outubro e novembro, pelo menos, diante da crise econômica causada pela pandemia do coronavírus que ainda persiste no país.Isso porque pesquisas teriam indicado queda de 24% na aprovação de Bolsonaro com as mudanças no auxílio em 2021, que reduziu o número de beneficiários e também o valor pago pelo governo federal.Eleições 2022A análise feita por cientistas políticos indicam uma tendência do governo em continuar com os programas assistenciais, visando as eleições de 2022. Recentemente, Bolsonaro sinalizou uma reformulação do Bolsa Família, que terá valor médio de R$ 250 a partir de agosto ou setembro, conforme os planos iniciais para o fim do auxílio emergencial.“Só com o auxílio emergencial no ano passado nós gastamos mais do que 10 anos de Bolsa Família. Então para o PT que fala tanto em Bolsa Família, hoje a média está em R$ 192. O auxílio emergencial está em R$ 250. É pouco, sei que é pouco, mas é muito maior que a média do Bolsa Família. A gente pretende passar para R$ 250 agora em agosto ou setembro”, afirmou o presidente na época.Com as especulações de que seu adversário poderá ser Luiz Inácio Lula da Silva, o governo investe na agenda social. Diante do atual cenário político, espera-se que Bolsonaro lance uma série de propostas para os brasileiros de baixa renda que estejam registrados no Cadastro Único. Assim, estaria estreitando seus laços políticos e reduzindo os riscos de uma possível derrota nas eleições para presidente em 2022.