Publicado em 05/01/2015 às 02:00,

SRTE/MS emite nova carteira de trabalho, mas só com agendamento on-line

Redação,
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(Foto: Divulgação)
: Emissão só é feita mediante a agendamento prévio feito na internet. A SRTE/MS (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Mato Grosso do Sul) voltou a emitir carteiras de trabalho. Entre os dias 15 e 29 do mês passado o serviço ficou suspenso para que fosse feita a migração do banco de dados da instituição para o MTE nacional, em Brasília. No entanto, as emissões passaram a depender de procedimentos on-line e, por isso, ocorrem somente mediante a agendamento na sede do Ministério e na Funsat (Fundação Social do Trabalho).  A migração do banco de dados foi necessária porque não havia controle informatizado sobre as carteiras de trabalho emitidas no país. O documento passou a ser impresso em papel moeda para dificultar a ação de falsificadores, processo que era feito em Brasília. Mesmo assim, precisávamos incluir nessas carteiras duas folhas aqui no Mato Grosso do Sul, o que causava lentidão no serviço, contextualiza Anízio Pereira Tiago, superintendente da SRTE/MS. Essa forma de emissão foi, então, modificada em Brasília, conectando o sistema nacionalmente. Hoje, em Mato Grosso do Sul, todos os postos de emissão de carteiras estão informatizados. A ideia é que, com isso, os nove pontos de atendimento no Estado, além de prefeituras, Funsat e Funtrab (Fundação do Trabalho), emitam e entreguem o documento na hora ao trabalhador, sem esperar, completa o superintendente. Internet - No entanto, os meios de transmissão dos dados, que são centralizados em Brasília, saem com muita frequência do ar, já que o sistema é on-line. Além disso, depender da tecnologia em algumas cidades do interior do Estado é um desafio muito grande, amplia Anízio.  Segundo o superintendente, desde a sexta-feira (2) o trabalhador deveria sair com o documento nas mãos no ato da emissão, mas as constantes quedas do sistema afetam, não só esse serviço, mas também todos os outros oferecidos no Ministério do Trabalho. A informatização do sistema foi necessária, principalmente, para conceder mais segurança ao documento, que é alvo constante de falsificações e utilização indevida, como para beneficiar, irregularmente, pessoas com seguros-desemprego. (Informações: Campo Grande News).