A chefe da Missão de Emergência da Unesco, criada especialmente para recompor o Museu Nacional, informou nesta terça-feira (18) que o acervo destruído pelo fogo pode ser reconstruído por doações de outros museus e pelo uso de tecnologias avançadas, como impressoras 3D.Segundo reportagem do site G1, Cristina informou que apesar de umas peças do acervo serem únicas, algumas já eram duplicatas e podem facilmente ser substituídas por doações. Quanto às peças destruídas, seria responsabilidade das impressoras.“A ideia para as obras que são únicas, que não se podem resgatar, é utilizar as informações que já existem – no inventário ou em livros – para reconstituí-las materialmente com as tecnologias 3D, por exemplo.”, informou a chefe da comissão.Graças a um backup do acervo feito nos computadores do museu em fevereiro, existe informações suficientes para a reconstituição das peças destruídas.De acordo com a reportagem, Cristina Menegazzi era até então encarregada da preservação do patrimônio histórico e cultural da Síria e foi escolhida pela Unesco na última quinta-feira (13) para liderar a força-tarefa de recuperação do Museu Nacional.A Alemanha foi um dos primeiros países a demonstrarem apoio, doando 1 milhão de euros para ajudar na reconstrução. Outros países que colaboraram foram o Canadá, Itália, Argentina, Estados Unidos e França.
Unesco propões doações e impressora 3D para reconstrução do Museu Nacional
Redação,
19/09/2018 às 03:00 •