O mais tradicional festival de cinema de Mato Grosso do Sul acontece até o dia 26 de novembro na cidade de Ivinhema e o público tem prestigiado o evento com sessões lotadas, bem como participando ativamente das votações. Só de alunos, mais de duzentos já passaram pelo Festival. Em sua 13ª edição o Festival do Vale do Ivinhema homenageia o centenário do poeta Manoel de Barros, com o tema “100 anos de Nascimentos” e aborda em sua programação a relação de cinema e poesia. A homenagem local vai para Dona Bené, primeira professora e figura ilustre de Ivinhema, que faleceu no mês de setembro.Neste ano a curadoria do festival está a cargo do cineasta Joel Pizzini, que escolheu filmes como “Martírio”, de Vincent Carelli e “Cinema Novo”, de Erik Rocha para a mostra competitiva de longas. Também disputam o prêmio os filmes “Brasil S/A”, de Marcelo Pedroso, “Big Jato”, de Cláudio Assis, Campo Grande, de Sandra Kogut e “Guerra do Paraguay”, de Luís Rosemberg. Ainda concorrem “A História da Eternidade”, de Camilo Cavalcante e Aspirantes, de Ives Rosenfeld. O presidente do júri é o cineasta Sérgio Pedrosa. Os vencedores serão conhecidos na festa de premiação no próximo dia 26. Todas as exibições de longas serão no Cinelito.Haverá também sessões comentadas com os filmes “As Hiper Mulheres”, de Takumã Kuikuru, e a do premiado “A Família Dionti”, com a presença do diretor Alan Minas.Durante esta semana haverá oficinas relacionadas ao audiovisual como as de Animação, com Patrícia Alves Dias, de Roteiro com Joel Yamaji, de Fotografia com Elis Regina Nogueira, de Produção com Ellen Doppenschimitt, e de Grafite com o Coletivo Viva Rua, bem como do projeto Rota Cine que também exibirá filme na Escola Senador Filinto Müller em Angélica-MS.Na tenda Nossos Olhares, instalada na praça central, haverá apresentações culturais dos projetos da Fundação Nelito Câmara e no dia 24 às 20h as exibições dos curtas “As Árvores de Manoel”, de Flávio Haker, “Wenceslau e a Árvore do Gramofone”, de Adalberto Muller e Ricardo Carvalho, “A língua das Coisas” de Alan Minas, “Caramujo-flor” de Joel Pizzini, “Irmãos de Alma”, de Filipi Silveira e “Satori Uso” de Rodrigo Grota.Na sexta-feira, dia 25, haverá espetáculo de teatro e dança de “Butô”, com a atriz e bailarina Emile Sugai no Galpão das Artes da Fundação Nelito Camara . Esta arte remete aos primórdios da sétima arte, pois há o contraste de luz e sombra no palco. A esperada Mostra Competitiva de Curtas também terá espaço com filmes que foram selecionados de Ivinhema, Angélica e Sinop, no Mato Grosso.Para o idealizador do Festival, Ricardo Camara, a realização do evento tem superado as expectativas, “pra gente é uma satisfação já estarmos na 13ª edição e e ainda conseguirmos graças ao FIC (Fundo de Investimentos Culturais), torná-lo ainda maior e melhor do que nos outros anos”. Camara também disse que nesse ano além da mostra de curtas que sempre foi o objetivo do Festival, também o ampliou com a participação de longas.O Festival de Cinema do Vale do Ivinhema é uma realização da Fundação Nelito Câmara com o investimento do Governo do Mato Grosso do Sul, através do Fundo de Investimentos Culturais, FIC, da Sectei e da Fundação de Cultura de MS. Conta também com o apoio cultural da Fecomércio/MS e SESC/MS.(Com Notícias MS)Conteúdo relacionado20 à 26 de novembro acontece a 13ª edição do Festival do Vale do Ivinhema
13º Festival de Cinema do Vale do Ivinhema celebra centenário de Manoel de Barros
Redação,
23/11/2016 às 02:00 •