Após o falecimento do vereador Valdir Kuhnem (PT), a Câmara de Ivinhema, deu posse em maio deste ano, ao primeiro suplente da coligação, o ex-presidente da Casa, Valdemar Ângelo (PDT), mais conhecido como Dema.Valdemar Ângelo Contudo, pesa contra o pedetista uma condenação que, em tese, deveria ter cassado os direitos políticos de Dema e, consequentemente, impedir a sua pose na Câmara. Ele foi condenado em ação civil pública por improbidade administrativa, por ter manipulado, enquanto presidente da Casa, o resultado de um concurso público em favor do próprio filho. A condenação ocorreu em sentença de primeiro grau e foi mantida, posteriormente, pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS). A decisão, de caráter irrevogável, estabelece a perda dos direitos políticos de Dema, além da proibição de contratar com o poder público e, ainda, o pagamento de multa pecuniária. O atual presidente da Câmara, Junior do Posto (PPS), já foi comunicado, mas, até o momento, não se manifestou publicamente sobre o assunto. Advogados consultados pela reportagem afirmaram que a eventual omissão do chefe do Legislativo também poderá acarretar em ação de improbidade administrativa em seu desfavor. Caso Dema seja afastado, por conta de estar com os direitos políticos cassados, o próximo suplente a ser convocado para uma das cadeiras da Câmara de Ivinhema seria o ex-delegado titular de Ivinhema, Anaurilândia, Angélica e regional de Polícia Civil de Fátima do Sul, Dr. Messias (PP). (Jornaldanova)