Ocorreu ontem (17), no Espaço Priscila Carla, localizado na Av. Reynaldo Massi, número 2.782, Bairro Guiray, em Ivinhema, o lançamento do Projeto Padrinho,às 19h30min, realizado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.O Site Plantão Angélica conferiu de perto  o lançamento que contou com diversas autoridades, como o Juiz da Vara do Foro da Comarca de Ivinhema, Rodrigo Barbosa Sanches (responsável por instituir o Projeto), bem como o Prefeito do Município, Eder Uilson França Lima, contando ainda com importantes membros da cidade de Angélica, como o Presidente da Câmara de Vereadores, Ivo Ferreira dos Santos, o Vice-Prefeito Paulo Cesar Contineiro Conconi, e demais.Ao início, o Projeto contou com a apresentação cultural da fundação Nelito Câmara, com o grupo de dança de rua, com a professora Marcela Carminate e coordenadora Nilda Pereira.O Projeto Padrinho visa aproximar a sociedade das crianças e adolescentes que se encontram em situações de acolhimento institucional ou sem família acolhedora, ficando um bom tempo sem convivência e apoio familiar, estimulando o exercício à cidadania, a construção da afetividade, além do apoio material, profissional e educacional.O apadrinhamento distingue-se da adoção, pois na segunda o adulto se torna pai da criança, já no primeiro consta apenas um apoio durante tempo determinado.A entidade de acolhimento protege com moradia, alimentação, cuidados básicos de saúde e educação.As opções de apadrinhamento aos que desejam podem se dar de diversas formas, podendo ser afetivo (tratando-se de dar atenção e carinho à criança voluntário (onde se faz algum tipo de trabalho esporádico nas entidades de acolhimento família acolhedora (que recebe a criança em casa até que o processo judicial seja concluído e a situação resolvida) ou prestador de serviço (aquele que atende os abrigos de acordo com sua especialidade profissional).O projeto foi criado em junho de 2000, na Comarca de Campo Grande, contabilizando sucessos e reconhecimento nacional como proposta arrojada desafiadora e humana. Vale ressaltar que mais de 20, das 54 Comarcas sul-mato-grossenses existentes já aderiram ao Projeto.O procedimento para se tornar padrinho/madrinha afetivo é muito simples e rápido, é só preencher o cadastro, e esperar a visita domiciliar de uma Assistente Social, para uma breve entrevista, posteriormente será elaborado um relatório com o parecer de apadrinhamento, que será encaminhado ao juiz.Em seguida, a equipe do projeto entra em contato com o voluntário e encaminha o afilhado ou afilhada, juntamente ao termo de responsabilidade assinado pelo juiz, pela Psicóloga e/ou Assistente social e pelo requerente.Foi repassado à todos, inclusive, um vídeo Institucional do Cantinho Bem Me Quer, onde Ivanir Hânsel, Assistente Social do Poder Judiciário visou acrescentar algo sobre o Projeto.Palestrantes como Doemia Ignês, Seni Assistente Social da Coordenadoria da infância e juventude do Tribunal de MS, Especialista na área da Infância e Juventude, tomaram palavra ministrando o assunto, esclarecendo dúvidas e frisando na importância de tal Projeto.Agradeceram à todos os contribuintes, que tornaram possível tal realização, como o Espaço Priscila Carla que cedeu o local, e a Fundação Nelito Câmara que realizou a apresentação cultural.