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Ivinhema: Prefeitura e Ministério do Trabalho discutem situação de trabalhadores temporários

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(Foto: Divulgação)
A prefeitura de Ivinhema, juntamente com o Ministério do Trabalho e Emprego de Mato Grosso do Sul, promoveu uma reunião na noite desta terça-feira (26), para discutir a exigência do registro dos trabalhadores temporários no cultivo da mandioca.Participaram do evento além do prefeito de Ivinhema, Éder Uilson (Tuta), o superintendente regional do MTE/MS (Ministério do Trabalho e Emprego de Mato Grosso do Sul), advogado Yves Drosghic, o presidente da Agraer, Enelvo Felini, o deputado estadual Renato Câmara, e os vereadores Júnior do Posto, Ivonete Mendonça, Zé Picareta e Natal de Barros.Dezenas de produtores compareceram no encontro que foi realizado no salão da Igreja Nossa Senhora Aparecida, o objetivo foi de buscar uma solução para a questão da exigência do registro dos mais de dois mil trabalhadores temporários, que atuam na cultura da mandioca, especialmente nas etapas do plantio e na colheita.O prefeito Tuta falou sobre a importância em debater esse tema que afeta diretamente a economia do município e o lucro dos produtores da região.“Sabemos que a mão de obra temporária é complicada de trabalhar, mas no plantio da mandioca é necessária em duas etapas distintas, no plantio e limpeza, e na colheita. Então estamos discutindo qual o melhor caminho, pois não podemos prejudicar os produtores nas questões trabalhistas, e também temos que buscar a legalidade dos direitos dos trabalhadores”, completou o prefeito Tuta.Normalmente os trabalhadores temporários atuam em diversas lavouras, para assim garantir uma melhor remuneração, recebendo em forma de diária ou por quantidade de mandioca colhida. Os trabalhadores alegam também que se forem registrados, ficarão comprometidos com um empregador, e não poderão mais diversificar seu trabalho.O superintendente regional do MTE/MS, Yves Drosghic, explicou que as exigências trabalhistas devem ser cumpridas para evitar a ilegalidade do trabalhador rural e multas aos empregadores.“Temos que resolver essa situação da melhor maneira possível, pois a Lei é bastante clara e as normativas devem ser cumpridas, então vamos montar uma comissão para discutir essa situação em uma nova audiência com advogados e auditores, para tentarmos encontrar uma solução de forma a legalizar um contrato de trabalho, ou algo que seja satisfatório para os envolvidos”, finalizou o superintendente.