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Jovem de Ivinhema é acusada de matar recém-nascida vai presa no SP

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(Foto: Divulgação)
A universitária presa em flagrante por infanticídio foi transferida para a Cadeia de Dracena nesta segunda-feira (13). Ela foi detida no domingo (12) e estava na Santa Casa do município, sob escolta policial, onde procurou ajuda após o nascimento da bebê, encontrada morta dentro de uma mala.De acordo com a delegada da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), Luciana Nunes Falcão Mendes, após a prisão em flagrante, a polícia conseguiu localizar a mulher, que estava com ela na casa em que a bebê nasceu, em Adamantina.Ela disse que a acusada morava no local desde abril e informou que na quinta-feira (09) ela se trancou no quarto, dizendo que estava passando mal. Até que essa colega viu o banheiro sujo de sangue, mas ela disse que tinha passado mal por outros motivos, afirmou.Ainda segundo a delegada, tudo isso teria acontecido na sexta-feira (10), no período da manhã. No sábado (11), a acusada foi para Dracena já com o corpo da recém-nascida dentro da mala. Era uma menina, com 37 a 38 semanas, e peso de 2,7 quilos. Segundo o laudo pericial da bebê, ela nasceu viva, mas morreu por asfixia mecânica, explicou Luciana ao G1.Agora, a Polícia Civil vai investigar as circunstâncias da asfixia mecânica. Isso vai ser melhor apurado. Se foi causado pelo confinamento na mala ou se foi praticado algum outro ato que levasse a obstruir as vias aéreas, salientou a delegada.Luciana também informou que a jovem estudou em Adamantina até o ano passado, trancou a faculdade e voltou para sua casa, em Ivinhema, mas disse que retornou para Adamantina para terminar de tirar sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH).Ela foi ouvida pelo delegado plantonista e confirmou que os fatos ocorreram em Adamantina. Por isso, as investigações serão transferidas para lá nesta terça-feira [14]. Já foram providenciados a perícia e o exame necroscópico, disse a delegada.A informação dada pela mãe é de que não teria praticado o aborto, mas sim, entrado em trabalho de parto. Ela falou que não fez manobra abortiva. Porém, isso também será melhor apurado no inquérito. Os exames feitos nela apontaram lesões no útero que podem acontecer durante o parto normal, frisou Luciana.A família da acusada já foi comunicada sobre a prisão e a morte da bebê. Como a menina nasceu viva, é necessário fazer o registro e o enterro, por conta da família, enfatizou a delegada ao G1.A mulher presa deve passar por exame de corpo de delito nesta terça-feira (14) para ser levada para a Penitenciária Feminina de Tupi Paulista.(Com G1)