A Polícia Civil da cidade de Ivinhema prendeu no final da tarde de ontem (05), M.S.S., de 46 anos, contra quem havia dois mandados de prisão em aberto pela prática do crime de estupro.Segundo informações ao Site Plantão Angélica, no final da tarde de domingo, uma denúncia chegou a Delegacia de Polícia Civil de Ivinhema informando que havia um indivíduo residindo no Bairro Triguinã e que e o mesmo estava com um mandado de prisão pelo crime de estupro.A investigadora de plantão checou o indivíduo e constatou que na verdade existiam contra ele dois mandados de prisão em aberto. Diante dos fatos, Policiais Civis fizeram levantamento do local e durante todo o dia de ontem permaneceram em campana esperando a chegada de M. em sua residência.Por volta das 17h30min M. chegou conduzindo uma motocicleta e foi abordado pelos civis. Foram solicitados seus documentos de identificação e em seguida foi dada voz de prisão, sendo encaminhado a Delegacia de Polícia.A PC constatou que um mandado é referente a uma condenação pelo crime de atentado violento ao pudor contra duas filhas menores, desde que elas tinham oito anos de idade, isto no ano de 2004. Na ocasião foi condenado a 15 (quinze) anos de prisão.Já o outro mandado de prisão existente é pela prática do crime de estupro, ocorrido no ano de 2006, contra uma garota de 11 anos, depois que M. saiu da cadeia pela prática do primeiro crime. Nesse caso, ele encontrava-se foragido da Justiça com o processo em andamento.M. foi recolhido às celas da cadeia pública da Delegacia de Ivinhema onde aguardará a disposição da Justiça.O Delegado de Ivinhema, Dr Ricardo Cavagna ressaltou a importância das denúncias feitas por populares para auxiliar no trabalho da Polícia. “Uma simples denúncia feita por telefone, por uma pessoa que não se identificou, ajudou a Polícia Civil a prender um indivíduo foragido desde 2006, com dois mandados de prisão em aberto pela prática de crimes sexuais praticados contra três crianças, sendo duas delas suas filhas biológicas. Se não tivéssemos a denúncia, talvez esse indivíduo que praticou crimes tão graves e hediondos permaneceria livre por tempo indeterminado. E como ele demonstrou que não é digno ou capaz de viver em sociedade deve permanecer segregado por muito tempo”.