Os suspeitos de executarem Jhoni Reis Fernandes Oliveira, de 33 anos, e Jairo de Castro Alves, de 44, foram presos na tarde de hoje por policiais do Departamento de Investigações de Delitos da Polícia Nacional de Canindeyu.O assassinato ocorreu no começo da tarde de ontem (28) em Salto del Guairá, no Paraguai, a 20 quilômetros de Mundo Novo. As vítimas moravam na cidade sul-mato-grossense.Os brasileiros Jânio Ricardo Benitez e Cleucio Pereira dos Santos estavam no Fiat Pálio visto por testemunhas na ocorrência. O carro tem placas de Ivinhema. Os policiais também apreenderam o veículo.O site César Galeano Repórter divulgou que as buscas da polícia durou cerca de quatro horas até que os homens fossem presos. A investigação continua e não foi divulgado quem seriam os mandantes. Benitez e Santos prestarão depoimento ainda hoje.Jhoni Reis Fernandes Oliveira é filho do ex-presidente da Câmara de Mundo Novo, Sebastião dos Reis Oliveira, conhecido como Tião Barbudo.Jairo de Castro Alves é filho do dono do jornal Tribuna do Povo, que circula na região sul do Estado, Jairo de Lima Alves.Na cena do crime foram encontrados 36 cápsulas de armas 9 milímetros e .40. O agente fiscal Lorenzo Lescano atendeu a ocorrência e concedeu entrevista ao site César Galeano Repórter. Uma das vítimas chegou a ser levada para o Hospital Regional, mas faleceu. Eles são de nacionalidade brasileira, mas estavam portando documentação paraguaia, disse, em entrevista.INVESTIGADODurante a Operação Prometeu, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), realizada em 2014, Jhoni Reis Fernandes Oliveira estava entre os investigados. Na época, 19 pessoas foram presas e outras 12 não foram localizadas, entre elas estava Jhoni.A investigação apontou que o grupo criminoso usava carretas roubadas para transportar cigarros contrabandeados, armas, munições, medicamentos e eletrônicos. O esquema estava sediado em Mundo Novo.De acordo com o site Diário de Cuiabá, Jairo de Castro Alves foi investigado na Operação Hidra, da Polícia Federal de Maringá (PR), em 2015. Essa ação atuou contra quadrilha que fazia transporte de mercadorias contrabandeadas e chegava a ter policiais rodoviários no esquema.(Com Correio do Estado)
Suspeitos de execução usaram carro com placas de Ivinhema
Redação,
29/09/2016 às 03:00 •