Buscar

Angélica, Anaurilândia, Batayporã e Taquarussu estão no alto grau da Covid-19, diz governo

Cb image default
(Foto: Divulgação)
Cb image default
(Foto: Divulgação)
Dos oito municípios do Vale do Ivinhema, quatro apresentam grau alto de riscos à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e receberam a bandeira vermelha pelo programa Prosseguir. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (16), durante transmissão ao vivo do boletim epidemiológico do coronavírus, por Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).As quatro cidades de alto grau são: Angélica, Anaurilândia, Batayporã e Taquarussu. Já Bataguassu, Ivinhema, Nova Andradina e Novo Horizonte do Sul, integram o grupo grau médio, com bandeira laranja. Confira abaixo cada grau por cidades.Segundo Verruck, os 79 municípios de Mato Grosso do Sul receberam nesta quinta-feira os relatórios do programa, com as características específicas de cada localidade e as recomendações pertinentes. Cada localidade foi classificada em uma entre cinco bandeiras com graus de risco. São elas: grau baixo (verde), tolerável (amarela), médio (laranja), alto (vermelha) e extremo (preta). As classificações ocorrem a cada 15 dias. Atualmente, nenhum município do Estado está na bandeira verde ou amarela.O relatório parte do grau médio (bandeira laranja), no qual estão 14 municípios. São eles: Bataguassu, Caarapó, Deodápolis, Dourados, Glória de Dourados, Inocência, Ivinhema, Ladário, Miranda, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Paranaíba e Rio Brilhante.Já no grau alto (bandeira vermelha), estão Amambai, Anastácio, Anaurilândia, Angélica, Antônio João, Aparecida do Taboado, Aquidauana, Aral Moreira, Bandeirantes, Batayporã, Bela Vista, Bodoquena, Bonito, Brasilândia, Camapuã, Caracol, Cassilândia, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Dois Irmãos do Buriti, Douradina, Eldourado Fátima do Sul, Iguatemi, Itaporã, Itaquiraí, Japorã, Jaraguari, Jardim, Jateí, Juti, Laguna Carapã, Mundo Novo, Naviraí, Paraiso das Águas, Paranhos, Pedro Gomes, Porto Murtinho, Ponta Porã, Ribas do Rio Pardo, Rio Negro, Rio Verde de MT, Rochedo, Santa Rita, São Gabriel, Selvíria, Sete Quedas, Sonora, Tacuru, Taquarussu, Terenos, Três Lagoas e Vicentina.O grau extremo, com bandeira preta e que tem recomendações de medidas mais restritivas, são Alcinópolis, Campo Grande, Corguinho, Maracaju, Nioaque e Sidrolândia.Cada município, independente da bandeira, receberá relatório específico com os indicadores e quais são as recomendações necessárias, quais são as atividades econômicas recomendadas a permanecerem funcionado. No caso da bandeira preta, vale lembrar, são só aqueles considerados essenciais. “Com os relatórios, os prefeitos poderão avaliar seus decretos e fazer as recomendações ao setor produtivo”, concluiu Verruck.RecomendaçõesAs recomendações para os municípios envolvem medidas no âmbito da Saúde Pública, de Serviços Públicos e do Social.Distribuição das AtividadesO Programa também apresenta uma proposta de Distribuição das atividades econômicas por faixa de risco, classificando os serviços em essenciais, não essenciais de baixo risco, não essenciais de médio risco, não essenciais de alto risco e não recomendados. Metodologia do Prosseguir*Periodicidade – Semanalmente, após a reunião do Comitê Gestor do Programa (às quartas-feiras), será divulgada uma Avaliação Situacional com recomendações para todos os municípios, baseadas nos dados do fim da semana (último sábado), obtidos pelo cruzamento dos indicadores de Vigilância Epidemiológica, Saúde e Impacto Econômico.*Alimentação dos Dados – A atualização dos dados que compõem os indicadores é de responsabilidade das Secretarias Municipais de Saúde de cada município, de forma que o atraso ou o não fornecimento das informações compromete a avaliação situacional do município.*Mudança de Bandeiras – Seguindo as recomendações da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), embora o monitoramento dos dados seja diário, com divulgação situacional semanal, os municípios só podem mudar de cor (faixa) após 14 dias – mesmo que os dados diários indiquem a mudança de situação. Quando a mudança de situação for para melhor, a metodologia prevê que não se pode ‘pular’ faixas (por exemplo, mudar diretamente da faixa laranja para a verde sem passar pela amarela). Já quando a mudança de situação for para pior, permite-se ‘pular’ bandeiras (sair da amarela e ir diretamente para a vermelha, por exemplo), devido à urgência na adoção de medidas.*Classificação de Risco das Atividades Econômicas – Para se classificar o risco das atividades (em baixo, médio e alto) bem como se atividade é ou não essencial, foram utilizados como critério as definições da Lei Federal de Greve. Importante destacar que a Classificação de Risco das Atividades Econômicas (em baixo, médio e alto) também pode ser alterada a qualquer momento pelo Comitê Gestor, pautada em justificativa técnica com foco na melhoria dos resultados da matriz de risco (conforme artigo 10 do Decreto nº 15.462 de 25/06/2020).*Divulgação – A atualização do mapa situacional será divulgada, semanalmente, no site coronavirus.ms.gov.br.(Jornal da nova)