Depois de apresentar cinco atestados médicos um funcionário levantou suspeita de que os documentos que justificavam as faltas no trabalho eram falsos. Os médicos que assinaram os atestados foram acionados e após verem a falsificação, levaram o caso à polícia de Sidrolândia, a 70 quilômetros de Campo Grande.De acordo com a revista eletrônica, Visão Popular, o caso veio a público depois que um funcionário da empresa JBS Seara foi demitido por apresentar um atestado rasurado. O documento já era o quinto apresentado pela mesma pessoa desde que havia começado a trabalhar na empresa.Dois dos atestados foram assinados pelo do Dr. Walnei Weligton Pereira e três por José Valério L. Stefannelo. Todos eles com diferenças grotescas das assinaturas e também dos carimbos originais.Indignados com a situação, os médicos levaram o caso a polícia civil da cidade, que fará as investigações.Com as investigações, outros casos devem aparecer. Ainda conforme a revista, a polícia já tem pistas do possível autor das falsificações e deve ouvir o funcionário nos próximos dias.Identificados os autores das fraudes, assim como quem se beneficiou com elas, podem ser indiciados por falsificação de documento público, que tem pena de 2 a 6 anos de reclusão e multa, falsidade ideológica, com pena de reclusão de 1 a 5 anos e multa, estelionato, que também tem pena de 1 a 5 anos e formação de quadrilha, de 1 a 3 anos.