Universalizar o esgotamento sanitários nos 79 municípios sul-mato-grossenses nos próximos 10 anos é a meta do governo estadual, apresentada pelo governador Reinaldo Azambuja durante a abertura da III Conferência Internacional de Direito Ambiental, realizada nesta sexta-feira (3), na Capital.“Mato Grosso do Sul hoje tem um dos piores índices de esgotamento sanitário do país, é um grande desafio equacionar investimentos nessa área, para dar ao Estado, em 10 anos, 100% das nossas casas com saneamento básico, um grande trabalho que já estamos fazendo que tenho certeza contribui muito para preservação do meio ambiente”, afirmou o governador. O governo estuda a realização de uma PPP (Parceria Público-Privada) para atingir este objetivo.Organizado pela OAB (Ordem dos Advogados Brasil) Nacional e pela seccional em Mato Grosso do Sul, a Conferência também servirá como espaço para elaboração de uma carta com diretrizes de preservação e sustentabilidade que será apresentada na COP 21/2015 (21ª Conferência do Clima), que acontecerá em Paris, na França, no próximo mês de dezembro.O vice-presidente do Conselho Federal da OAB, Claudio Lamachia, elogiou a meta apresentada pelo governador de Mato Grosso do Sul, e afirmou que o evento na Capital configura-se em um momento de ‘profundo simbolismo’ na preservação ambiental e desenvolvimento sustentável.“Para cada R$ 1 investido em saneamento básico se economiza R$ 4 em saúde, é essa a responsabilidade que queremos em nossos governantes”, disse o advogado.O chefe do Executivo Municipal destacou também as potencialidades dos recursos hídricos estaduais, e citou programas, como recuperação de pastagens degradas e de recuperação da bacia do Rio Taquari, que integram o programa de governo com vistas à conservação e preservação das riquezas naturais de Mato Grosso do Sul.“No que depender do governo, tenham certeza, que continuaremos fazendo nossa parte para contribuir com a preservação ambiental em Mato Grosso do Sul e com o desenvolvimento sustentável”, finalizou o governador.Para o presidente da OAB-MS, Júlio Cesar Rodrigues, o Estado e a União precisam empenhar-se na conservação dos recursos hídricos do país, uma vez que o Brasil concentra em seu território 12% da água potável do planeta, e boa parte deste montante em solo sul-mato-grossense.