Os candidatos a prefeitos e vereadores dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul deverão gastar menos dinheiro nas eleições deste ano, é o que a tabela de valores do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), divulgou está semana.De acordo com tabela o limite para os gastos em campanha será permitido gastar 70% do valor declarado pelo candidato que mais gastou no pleito anterior, se tiver ocorrido só um turno, e até 50% do gasto da eleição anterior se tiver havido dois turnos.Em Deodápolis foram gastos nas eleições de 2012 para prefeito R$ 150.771,63 e agora poderá gastar somente R$ 105.540,14. Os candidatos a vereadores gastaram anteriormente R$ 10.035,20 e agora poderão gastar 7.024,64. O município tem 9.250 eleitores.Em Glória de Dourados foram gastos nas eleições de 2012 para prefeito R$ 87.925,12 e agora poderá gastar somente R$ 61.547,58.Os candidatos a vereadores gastaram anteriormente R$ 4.800,00 e agora poderão gastar 3.360,00. O município tem 7.561 eleitores.Em Jateí foram gastos nas eleições de 2012 para prefeito R$ 109.939,99 e agora poderá gastar somente R$ 76.957,99.Os candidatos a vereadores gastaram anteriormente R$ 12.842,68 e agora poderão gastar 8.989,88. O município tem 3.768 eleitores.Além dos tetos, um freio a mais para os gastos é a proibição das doações de empresas a candidatos e partidos políticos.As mudanças estão previstas também na duração da campanha que caiu de 90 para 45 dias além da diminuição de 45 para 35 dias do período de propaganda no rádio e na TV.De acordo com especialistas políticos os cidadãos mais conhecidos serão beneficiados em função da campanha mais curta. Quanto menor a campanha, menor a possibilidade de quem não é conhecido se fazer conhecido com isto os candidatos esportistas, artistas e políticos tradicionais que já são conhecidos da comunidade levam vantagem em cima dos demais. Mas uma grande ferramenta pode ajudar os candidatos menos conhecidos, ou seja, a força da internet, mas tudo em cima e de acordo com a lei. Uma coisa é certa quem tem pretensões políticas tem que por o pé na estrada ou seja montar a sua estratégia o quanto antes.Se por um lado essas novas regras poderão adequar as campanhas à nova realidade do financiamento, por outro, elas também abriram a comporta para o velho e indiscriminado troca-troca partidário.Além de ter encolhido de um ano para seis meses o prazo para que candidatos se filiem, entre 4 de março e 2 de abril, um mês antes do fim deste prazo, cada qual estará livre para migrar para outros partidos.Entre convites, reuniões e muitas contas para composição das chapas em que terão mais chance de eleição, uma coisa é certa, os candidatos com mandato poderão voar sem a ameaça de serem abatidos com a perda do mandato. É o que prevê a lei. Opções e convites para o pouso em outros ninhos não faltam.