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Cocaína, alimentos e combustível são apreendidos no 1º dia da Operação Ágata

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(Foto: Divulgação)
Cocaína, alimentos e combustível foram apreendidos no primeiro dia da 9ª edição da Operação Ágata, avaliado como bom e com resultado superior se comparado às apreensões realizadas no ano passado, conforme o major Ricardo Vieira, oficial de operações da 18ª Brigada de Fronteira. A fiscalização continua nesta quinta-feira (23), segundo dia de operação.De acordo com o militar, nesta quarta-feira (22), primeiro dia de atuação do efetivo das forças armadas na região de fronteira, foram apreendidos cerca de meio quilo de cocaína, 100 quilos de alimentos proibidos trazidos da Bolívia para o Brasil e 380 litros de gasolina.“Na nossa avaliação, o primeiro dia de operação desse ano foi melhor do que do ano passado, com mais apreensão e ações por conta da expansão dos locais de fiscalização”, explicou o major, que não informou o balanço do primeiro dia de operação em 2014.OPERAÇÃONesta edição da Operação Ágata, pela primeira vez serão empregados meios do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteira (Sisfron). O Comando Militar do Oeste, que fica em Campo Grande, conduz o trabalho das Forças Armadas em uma faixa de fronteira de 4.045 km, entre Brasil, Bolívia e Paraguai, que vai desde Foz do Iguaçu, no Paraná, até Abunã, em Rondônia.Durante a operação serão empregados efetivos da Marinha, Exército, Força Aérea, da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, polícias Militar e Civil, Agência Brasileira de Inteligência, Ministério Público, Gabinete de Gestão Integrada de Fronteira, Departamento de Operações de Fronteira, além de agências federais e estaduais, como Anvisa, Anac, Ibama, Instituto Chico Mendes, Iagro e Indea, entre outros.Serão utilizados vários tipos de viaturas, aeronaves e embarcações, bem como equipamentos de tecnologia avançada, como radares, rádios e instrumentos óticos.A Operação Ágata deve receber a visita de observadores militares de diversos países da América do Sul, Europa e, inclusive, dos Estados Unidos. O trabalho ocorre desde 2011 e tem como bases o plano estratégico de fronteiras, a estratégia nacional de defesa e a Constituição Federal.