Publicado em 26/06/2015 às 03:00,

Mainz mostra intolerância com atitude de Jara e já admite vende-lo

Redação, midiamax
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(Foto: Divulgação)
Após o episódio com Cavani na Copa América, que estampou capas de jornais e ocupou programas esportivos ao redor do mundo, o chileno Gonzalo Jara deve mudar seu destino após a competição no Chile. De acordo com o jornal alemão Bild , o Mainz 05 prefere não contar mais com os serviços do zagueiro depois do acontecido, já que disse não tolerar a postura teatral do atleta no episódio.Jara teria mais um ano de contrato na Alemanha, mas o diretor da equipe, Christian Heide, afirma que já abriu mão de receber o jogador no reinício da temporada. Nós não toleramos tais atitudes. Além de provocar, o que nos incomoda também é a reação que ele teve, nós odiamos esses gestos teatrais. Ele sabe que se chegar uma oferta, ele pode sair, porque não aceitamos esses comportamentos, falou à imprensa local.O zagueiro chileno provocou a expulsão do uruguaio Cavani já no segundo tempo do primeiro confronto pelas quartas de final da Copa América, que acabou vencido pelos anfitriões. Em um gesto duvidoso, Jara fez uma provocação polêmica a Cavani, que reagiu colocando a mão no rosto do chileno. Pelo entrevero, ambos receberam cartão amarelo e, como era seu segundo, o atacante da Celeste acabou expulso. Com um a menos, a equipe sucumbiu a pressão e foi eliminada.No dia seguinte ao jogo, o árbitro Sandro Meira Ricci, que não observou a provocação obscena de Jara, foi afastado pela Conmebol e não apitará mais jogos nesta Copa América. A entidade também afirmou que investigará a atitude de Jara, e que cogita suspendê-lo pelo ato de indisciplina no estádio Nacional. A decisão oficial ainda não foi divulgada e, ao menos por enquanto, Jara está listo para jogar a semifinal contra o Peru.O ato suspeito não é o primeiro protagonizado pelo jogador. Nas Eliminatórias para a Copa do Mundo do Brasil, em 2013, Jara, em jogo no mesmo estádio Nacional de Santiago, provocou Luis Suárez ao colocar sua mão na genitália do atacante, que respondeu com um soco na cara do adversário. O antecedente deve ser levado em consideração em um possível julgamento do caso.