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Médicos da rede municipal de Campo Grande retomam greve nesta sexta-feira

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(Foto: Divulgação)
Os médicos da rede municipal de saúde decidiram retornar a greve nesta sexta-feira (15), após  assembleia realizada nesta quinta-feira (14), no Sinmed-MS (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul).Na última segunda-feira (11), os profissionais decidiram regressar 100% ao trabalho e manter o que a categoria chamou de “Estado de Greve, como forma de demonstrar boa vontade com o Município e em respeito à população. Entre as reivindicações dos médicos, pede-se a a volta do pagamento de gratificações e publicação da mesma no Diário Oficial.Leia a nota do Sinmed:Em decisão unanime da assembleia realizada hoje (14), no Sinmed-MS (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul), os médicos da Capital votaram pelo retorno à greve.  Na última segunda-feira (11), os profissionais decidiram regressar 100% ao trabalho e manter “Estado de Greve”, como forma de demonstrar boa vontade com o Município e em respeito à população.A categoria acreditou também que a prefeitura cumpriria o acordo firmado com o Ministério Público, e publicaria ontem (13), no Diogrande o retorno das gratificações cortadas. No entanto, nenhuma publicação foi feita, mostrando assim, falta de compromisso por parte da prefeitura com a classe médica.A greve será retomada amanhã (15), a partir das 7h, nos moldes do acordo firmado junto ao Ministério Público, ou seja, será mantido o atendimento com 50% do efetivo médico nas UPAs e CRSs 24 horas, de forma a garantir o atendimento de urgência e emergência. A greve será de 100% em todos os atendimentos ambulatoriais, e para que o movimento chegue ao fim foi decidido por manter a pauta de reivindicação de reajuste salarial e melhoria das condições de trabalho, na forma encaminhada ao município anteriormente.“Tentamos dar um voto de confiança para a prefeitura, mas nos parece que há um descaso por parte do administrativo municipal com a classe médica e com a sociedade. Foi firmado um compromisso diante o Ministério Público e simplesmente ignoraram, esta falta de responsabilidade é inconcebível”, declarou o presidente do Sinmed-MS, Valdir Shigueiro Siroma.