Sem nova proposta da Prefeitura, médicos da rede municipal de saúde decidiram reduzir o efetivo de profissionais nas unidades de urgência e emergência de 50% para 30%. O Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul (Sinmed-MS) já havia informado que vai manter a greve mesmo com decisão judicial que determinou o fim da paralisação sob pena de multa diária de R$ 30 mil.De acordo com o presidente do Simed-MS, Valdir Shigueiro Siroma, a decisão em retornar aos 30% de atendimento se deu pelo descumprimento por parte da prefeitura em relação a volta imediata das gratificações. Sobre a decisão da Justiça, o sindicato afirma que vai recorrer.Ainda de acordo com Siroma, a categoria mantém a greve por entender que “a prefeitura tem tratado com desprezo as reivindicações” e afirma que o sindicato está aberto a negociações.Os profissionais atendem apenas casos de urgência e emergência nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Centros Regionais de Saúde (CRSs). Nos atendimentos ambulatoriais a paralisação é de 100%.Os profissionais entraram em greve no dia 6 de maio e decidiram voltar ao atendimento normal na terça-feira (12). O sindicato alega que a prefeitura não cumpriu o acordo firmado junto ao Ministério Público, que seria de retomar as gratificações que haviam sido cortadas e retomou a paralisação na sexta-feira (15), com 50% do atendimento.