“Um disco voador! Essa frase foi exclamada por muita gente em Campo Grande, sábado, por volta das 20h30, quando um facho de luz – oscilando nas cores azul, verde limão, vermelho e amarelo – cortou parte do céu escuro da Capital, numa velocidade superior a de um supersônico”.Com essas palavras, o jornalista Paulo Nonato de Souza, repórter do Correio do Estado em março de 1982, descreveu a cena que até hoje intriga os torcedores e jogadores que estavam no estádio Pedro Pedrossian, o Morenão, naquele sábado.A suposta aparição de um Objeto Voador Não Identificado (OVNI) no estádio faz parte da memória de muitos campo-grandenses e foi assunto de uma matéria especial veiculada neste domingo (17), no programa Esporte Espetacular, da Rede Globo.Os registros publicados pelo Correio do Estado até hoje servem de pistas para estudiosos que investigam a vida extraterrestre. Diante de tanta repercussão, o Portal Correio do Estado remexeu os arquivos da publicação e traz alguns trechos da reportagem de 33 anos atrás e que até hoje mexe com o imaginário do campo-grandense.Naquele dia, o fotógrafo que acompanhou a partida e era o responsável pelos registros do jogo era Valdenir Rezende, profissional que até hoje atua capturando imagens para o jornal. Naquele 6 de março, no entanto, o repórter fotográfico não teve a sorte de registrar o tal clarão no céu.Eu estava lá, mas não vi nada. Todo mundo comentou, mas eu não vi, conta Valdenir.Confira abaixo uma série de imagens da matéria publicada no dia 8 de março de 1982, na segunda-feira, dois dias depois do jogo histórico entre Operário e Vasco, quando o time da Capital venceu o carioca por 2 a 0.