Em nota o Ministério Público Eleitoral, por meio do Promotor de Justiça da 27ª Zona Eleitoral do Mato Grosso do Sul responsável pelas eleições nos Municípios de Angélica, Ivinhema e Novo Horizonte do Sul, informou que dos 187 (cento e oitenta e sete) pedidos de registro de candidaturas apresentados a Justiça Eleitoral, 09 (nove) foram impugnadas em uma primeira etapa, isso porque no entender da promotoria eleitoral não apresentavam requisitos de elegibilidade, ou eram candidaturas que apresentavam vedação decorrente de inelegibilidade nos moldes da Lei Complementar n. 64/90. Segundo informações ao Site Plantão Angélica, na próxima etapa todos os processos de registro de candidaturas serão encaminhados com informações da Justiça Eleitoral para parecer do Ministério Público, que, constatando irregularidades sanáveis poderá requerer diligências para regularizar os pedidos, sendo que o não atendimento pelo candidato, no prazo legal, poderá ensejar o indeferimento de sua candidatura. De acordo com o promotor eleitoral, Dr. Daniel do Nascimento Britto, a legislação é extremamente branda, isso porque autoriza pessoas que estão respondendo ações penais ou de improbidade administrativa a disputarem cargos públicos, mesmo quando ostentem condenação em primeira instância. Na 27ª zona eleitoral, que abrange os Municípios de Ivinhema, Angélica e Novo Horizonte do Sul, o promotor eleitoral observou a existência de ações penais e de improbidade administrativa em curso contra pretensos candidatos, entretanto, em tais hipóteses, somente seria possível a impugnação caso os processos tivessem sido julgados em decisão definitiva. O Promotor alertou que “Cabe aos eleitores analisarem os nomes dos candidatos aptos a concorrem às eleições em 2016, procure conhecer o passado, as ideias e valores do candidato ou candidata, notadamente se ele já se envolveu em escândalos de corrupção, comprou votos, foi cassado pela Justiça, renunciou a mandatos para escapar de punições ou se aliou a grupos envolvidos com essas práticas. Não basta que os candidatos tenham a “ficha limpa”. É preciso conhecer as intenções e propósitos de cada candidato: quem financia a sua campanha? Quem ele realmente vai representar? Procure se informar. Exija dele uma vida honrada, do mesmo jeito com que você procura conduzir a sua vida.” (Com Promotoria)
