A organização criminosa chefiada pelo dono da Proteco Construções Ltda, João Amorim, não preocupava-se apenas com o dinheiro das obras públicas. Agia e forte também no meio político ao ponto de influenciar na escolha de conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, corte que existe para evitar atos de corrupção, crime que encrencou o empreiteiro, segundo a operação Lama Asfáltica. No grampo da Polícia Federal, nota-se que Amorim manteve longas conversas e encontros com o presidente do TCE, Valdir Neves e também com o ex-deputado estadual Antônio Carlos Arroyo (PR). Num dos diálogos o ex-parlamentar comenta com o empreiteiro que caso não fosse nomeado conselheiro iria detonar um esquema que não seria “bom para ninguém” por meio de uma denúncia que ia encaminhar para a PF.