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Rastreamento de celulares leva polícia a descobrir crimes

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(Foto: Divulgação)
Telefones celulares são as primeiras “provas” analisadas pela polícia durante a investigação de crimes. Segundo o delegado Luis Alberto Ojeda, titular da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF), existem casos de busca por aparelhos roubados e furtados que acabam levando a polícia a descobrir participações em ocorrências mais graves como tráfico de drogas e até latrocínios.“Quase sempre está interligado furto (de celulares) e droga. Esse aparelho pode ser usado para tráfico e até mesmo nos presídios”, diz o delegado.Sem detalhar quantos crimes já foram desvendados por meio de celulares, Ojeda lembra de um caso que ocorreu no ano passado, quando uma quadrilha que invadiu chácara em Bodoquena (MS) foi descoberta com fiscalizações nos telefones. “Todos foram identificados e presos a partir de dados dos celulares fornecidos pelas vítimas”.O delegado conta que em Campo Grande são registrados entre 10 e 15 boletins de roubo e furto de celulares por dia. As investigações sobre cada um deles duram em média 60 dias, a partir do acionamento da operadora. “Investigamos todos os casos, mas temos prioridades. Enfatizamos os casos que foram com violência”.Para o delegado Devair Aparecido Francisco, titular da 1ª DP da Capital, os aplicativos de rastreamento também têm sido fundamental nesse processo. “Normalmente já vem embutido nesses celulares novos. Aí fica mais fácil”, pontua. Ele conta que alguns celulares são encontrados quando a pessoa vai registrar o boletim de ocorrência. “O plantão recupera direto. Ás vezes está com a pessoa que furtou, mas acontece também de encontrar na boca de fumo. O rastreamento tem ajudado sempre”, declara.OrientaçõesDica da Polícia Civil para aumentar as chances de recuperação dos aparelhos em caso de roubo ou furto, é anotar o número de série do aparelho. Para conseguir, basta apertar *#06#, anotar e guardar. “Isso ajuda muito e a gente ganha tempo com a investigação”, declarou Ojeda.