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22 são denunciados pelo MPE da operação Plumbum em Nova Andradina

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(Foto: Divulgação)
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(Foto: Divulgação)
Sede do Ministério Público Estadual em Nova Andradin O MPE/MS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul), por meio da 3ª Promotoria de Justiça de Nova Andradina, após investigação da pela SIG (Seção de Investigações Gerais) da Polícia Civil, ofereceu denúncia contra diversos integrantes de organização criminosa ligada ao PCC (Primeiro Comando da Capital) e que vinham atuando em Nova Andradina desde o início de 2014. O processo criminal tramita na Vara Criminal de Nova Andradina.Ao todo, foram denunciadas 22 pessoas pela prática do crime de organização criminosa, 4 pela prática do crime de comércio ilegal de armas de fogo, 1 pela prática do crime de tráfico de drogas e 18 pela prática do crime de associação para o tráfico.Todos os envolvidos tiveram suas prisões preventivas decretadas, sendo que 20 encontram-se presos e apenas 2 permanecem foragidos.Dos envolvidos, 14 respondem ou já foram condenados pela prática de tráfico de drogas, 5 pelo crime de porte ilegal de arma de fogo, 2 por latrocínio tentado, 2 por homicídio e 4 por roubo.O MPE ofereceu denúncia contra, Brendon Hiro Sakata da Silva, vulgo Tem, (preso em Nova Andradina Claudineis da Silva Flor de 32 anos, vulgo Chumbinho (preso na Máxima em Campo Grande Douglas da Costa Lopes, vulgo Mixaria (preso na Phac Dourados Éder Balbino de Souza Netto, vulgo Edinho (preso em Nova Andradina Edinei Pedroso de Moraes, vulgo Neno (foragido Eduardo Bezerra dos Santos, vulgo Tequinha (preso em Nova Andradina Eduardo Quevedo Costa, vulgo Gordinho (preso na Phac Dourados Huéliton Fiúza de Paula, vulgo negão (preso na Máxima em Campo Grande Ingrid Camila da Silva Souza (presa no presídio feminino de Três Lagoas Ivan Felipe da Silva Dias (preso em Nova Andradina Jhonny Soares de Oliveira, vulgo Amarelo (preso em Nova Andradina José Ricardo Flor, vulgo Ricardinho (preso na Máxima em Campo Grande Júnior Flauzinho Antônio Garay, vulgo Juninho (preso na Phac Dourados Marcos Alex Batista, vulgo Periquito (Preso em Assis (SP Nelcione Lucas Pereira, vulgo Quati (preso em Nova Andradina Paulo César Alves dos Santos, vulgo Mato Grosso (preso na Phac Dourados Rafael Santos da Silva, vulgo Guerrinha (preso na Máxima em Campo Grande Rodinélio César de Oliveira, vulgo Rudi (preso em nova Andradina Rodrigo dos Santos, vulgo Macaco (foragido Thiago Teixeira Matos, vulgo Thiago Vermelho (preso em Nova Andradina Valdemir Rosendo da Silva Flor, vulgo Vavá (preso na Máxima em Campo Grande) e Valdir da Costa, vulgo Veinho (preso na Máxima em Campo Grande).Como funcionava a estrutura da organização criminosa em Nova Andradina e regiãoOrganograma explicita a configuração da organização Núcleo dos “Disciplinas” do PCC (Primeiro Comando da Capital)Segundo apurado junto ao MPE (Ministério Público Estadual), era formado pelos denunciados Douglas da Costa Lopes (Mixaria ou Barão Éder Balbino de Souza Netto (Lagoa ou Edinho Eduardo Quevedo Costa (Gordinho Huéliton Fiúza de Paula (Negão ou Nego Loco Rodrigo Ramos dos Santos (Macaco) e Valdir da Costa (Veinho) – era responsáveis por fazer valer as ordens emanadas da liderança da facção e garantir o cumprimento das diretrizes e regras de disciplina da organização criminosa. Mantinham contatos com outros integrantes do PCC e alvos da operação “Calouros” e que, mesmo presos, ainda exercem ingerência sobre o crime organizado na região.Núcleo dos fornecedores/abastecedores de drogasSegundo o MPE, era formado pelos denunciados Edinei Pedroso de Moraes (Neno ou Cupim) e Rodinélio César de Oliveira (Rudi), responsáveis por trazer o entorpecente da fronteiroa do Paraguai, mantê-lo em depósito nos assentamentos localizados no Distrito de Nova Casa Verde, a 56 km de Nova Andradina e depois entregá-lo aos distribuidores de “bocas de fumo” ou encaminhá-los para outros locais do país.Núcleo dos distribuidores de drogas e proprietários de bocas de fumoConforme o MPE, era formado pelos denunciados, Brendom Hiro Sakata da Silva (Tem ou Japonês Caludineis da Silva Flor (Chumbo ou Chumbinho Ingrid Camila da Silva de Souza; Jhonny Soares de Oliveira (Amarelo José Ricardo Flor (Ricardinho Rafael Santos da Silva (Guerrinha) e Valdemir Rosendo da Silva Flor (Vavá), sob a liderança de Chumbinho, era responsável por grande parte da venda de entorpecentes em Nova Andradina, em especial na região dos bairros Argemiro Ortega, Bela Vista e Morada do Sol. Além disso, atuavam no comércio ilegal de armas de fogo que, depois de adquiridas, eram repassadas em sua maioria a adolescentes para a prática de atos infracionais graves, como roubos, tentativas de homicídio e até latrocínio.Núcleo dos transportadores de drogas e apoio operacional e logístico Esse núcleo de acordo com o MPE, era formado pelos denunciados Eduardo Bezerra dos Santos Filho (Dú ou Tequinha Ivan Felipe da Silva Dias, Jhonny Soares de Oliveira (Amarelo Júnior Flauzino Antônio Garay (Juninho Marcos Alex Batista (Periquito Nelcione Lucas Pereira (Quati Paulo César Alves dos Santos (Cesinha ou Mato Grosso) e Thiago Teixeira de Matos (Thiago Vermelho), responsável pelo efetivo do transporte de entorpecentes, apoio operacional e logísitico aos integrantes da organização. Os integrantes desse núcleo atuavam tanto como motoristas de carregamentos de drogas e “batedores”, quanto como executores de crimes patrimoniais ou fornecederes de apoio logístico para os demais membros da organização.Operação Plumbum A operação policial que desencadeou o oferecimento da denúncia durou cerca de sete meses e acompanhou, passo a passo, a rotina dos envolvidos, oferecendo farto material probatório que lastreou a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado.Durante a operação, batizada de “Plumbum”, foi interceptado um carregamento de aproximadamente 2.500 quilos de maconha. Também foram apreendidas armas de fogo, munições, veículos e outros bens.O termo em latim Plumbum refere-se ao elemento químico chumbo (Pb), apelido de um dos líderes da organização.