Yasmin Gabrieli de Souza Motivada para fazer sua primeira doação ao Hospital de Câncer, Yasmin Gabrieli de Souza, aos três anos de idade, decidiu cortar o cabelo pela primeira vez. Os pais da criança, Cleverson Mendonça Gouveia e Claudia Aparecida de Souza Gouveia, contam que o cabelo da menina já estava cumprido, contudo, Yasmin se recusava a cortar.“Então comentamos que haviam crianças que, por conta do tratamento contra o câncer, já não possuíam cabelo e precisavam de perucas, então ela aceitou cortar desde que fosse usado para a confecção de uma peruca”, afirmaram.Quem também ajudou foi a tia Andressa Carla que, ao cortar o cabelo da sobrinha, disse que seria um pequeno corte, mas Yasmin surpreendeu pedindo para cortar um pouco mais do que o previsto. “Assim que cortou o cabelo ela disse que ficou muito feliz e quando dissemos que outra criança iria usar o cabelo dela, ela disse: nossa ela vai ficar linda”, lembrou o pai.Doação A cada dia, o Banco de Perucas do Hospital de Câncer vem crescendo, devido a corrente de solidariedade que começa com as doações e vai até o momento da produção final das perucas. Com o recebimento de doações de cabelo de todo o país, é comum que as dúvidas também surjam, sobre os procedimentos e como as mechas devem ser armazenadas.Pesando nisso, foi desenvolvido um infográfico, baseado nas principais dúvidas do público, para ajudar os doadores de todo Brasil para contribuírem com o Banco de Perucas do Hospital do Câncer em Uberlândia (conferir abaixo).Já para doações ao Hospital de Câncer de Barretos, devido ao grande número de mechas de cabelo recebidas e a dificuldade em encontrar profissionais que pudessem confeccionar as perucas, a unidade já não está mais aceitando esse tipo de doação. O que a instituição precisa agora é de perucas prontas. As doações de perucas podem ser encaminhadas ao Departamento de Captação de Recursos do Hospital.