Sob escola da PM combustível foi liberado no posto Motoristas fizeram uma imensa fila a procura por gasolina, que já dura mais 12h, nas proximidades do Auto Posto Perobinha. Por volta das 5h desta terça-feira (29), a fila de veículos saía do posto na avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade, dava a volta na rua João Teodoro Braga, descendo pela rua Walter Hubacher e já se estendia até a avenida Eurico Soares Andrade, em frente ao Ginásio de Esportes. Carros e motos continuavam chegando a todo o momento.Os primeiros condutores chegaram por volta das 17h de ontem (28), logo após a gerência do posto anunciar a chegada de combustível, depois que a PRF (Polícia Rodoviária Federal) cumpriu determinação da Justiça Federal de retirar o veículo carregado com combustível da rodovia, que estava parado desde a última terça-feira (22), na BR-163 em Campo Grande, sob pena de multa.Perguntado ao primeiro da fila se é a favor da greve, ele disse que sim, porém, assim como outros condutores ouvidos pela reportagem, alegou que utiliza do veículo para trabalhar, sou vendedor e viajo bastante, deixei meu carro aqui na fila e fui embora, não tinha outra opção, minha gasolina estava acabando mesmo, relatou o vendedor.Fila de veículos foram vistas em pelo menos 9 quadras até as 5h desta terça-feira A gasolina está sendo oferecida a R$ 4,49 e o limite é de R$ 100 por veículo, sendo proibido o uso de galões, conforme determina a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).Outro postoO Posto Pororoca nesta segunda-feira (28), também vendeu combustível a população com limite de 10 litros por automóvel. O anúncio da venda formou filas quilométricas de veículos, que teve início a tarde e terminou horas da noite.Segundo apurou a reportagem, pessoas de Taquarussu e Batayporã também aproveitaram para abastecer o pouco que era ofertado pelo posto.Fila de veículos na rua São José - da avenida José Heitor de Almeida Camargo, até o Posto Pororoca “Gasolina não é luxo e sim uma necessidade do dia a dia das pessoas, sei que a causa é justa, apoio os caminhoneiros, mas preciso do combustível para fazer minhas necessidades básicas, mercados, ir ao banco e levar as crianças na escola, pois moro no Jardim Universitário e trabalho no outro lado da cidade, como vou levar minhas filhas a pé?”, indagou um representante comercial.Em Nova Andradina, na última quinta-feira (24) já faltava produto nos postos de combustíveis, um posto localizado na avenida Ivinhema, chegou a ser notificado pelo Procon por abuso nos preços, assim como um posto em Batayporã, localizado às margens da MS-276.