O impasse entre prefeitura e o governo do Estado para ampliar o repasse financeiro para a Santa Casa faz com que o maior hospital de Mato Grosso do Sul inicie a suspensão dos serviços hoje. A partir desta terça-feira, a população não terá mais consultas agendadas com os 64 médicos de 21 especialidades que prestavam o atendimento ambulatorial de média complexidade. Por mês, são feitos 4,6 mil atendimentos no setor. Hoje, o presidente da Associação Beneficente de Campo Grande, Wilson Teslenco, vai à tribuna da Câmara de Vereadores para expor mais uma vez a situação da Santa Casa. A diretoria da entidade fará uma contraproposta ao município para tentar assinar um contrato de repasses de cinco anos, e não mais de um ano, por se tratar de um “serviço essencial”, garantindo o reajuste anual.Para o prefeito Gilmar Olarte, não há motivos para se preocupar. “Temos um diálogo muito bom com o presidente [da Associação Beneficente de Campo Grande] Wilson Teslenco, estamos mandando minutas de tudo aquilo que podemos fazer, e a Santa Casa está satisfeita com o diálogo. Estamos chamando o governo do Estado para nos ajudar, e o governador tem sinalizado positivamente”, disse ontem.A reportagem, de Gabriela Couto, está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.
Impasse entre Santa Casa, Capital e Estado deixa mais de 150 pacientes sem atendimento
Redação, Nova News
05/05/2015 às 03:00 •