Na manhã desta quarta-feira (17), o Nova News recebeu informações de que duas adolescentes, identificadas como Amanda Ananias, de 12 anos, e Tainara Ananias Lopes, de 13 anos, uma delas, moradora da cidade de Nova Andradina, e, a outra, de Anaurilândia, estariam desaparecidas desde quinta-feira (11). Diante da informação, a reportagem manteve contato telefônico com a família das jovens para obter mais informações sobre o caso.De acordo com a tia das meninas, Iracema Aragão, as sobrinhas foram vistas pela última vez por testemunhas, na madrugada de quinta-feira (11), nas imediações da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) em Nova Andradina. Nas palavras da tia, as adolescentes teriam montado em uma motocicleta, que era conduzida por um homem, e seguido sentido a alça do Anel Viário que dá acesso a rodovia MS-134, entre Batayporã e Nova Andradina. As duas garotas teriam subido na mesma moto e seguido viagem sem fazer uso de capacetes. Iracema explicou que Tainara Ananinas reside com a mãe e o pai no assentamento São João, também conhecido como Assentamento Teixeira, no município de Anaurilândia, e que precisou ficar na casa da prima, Amanda Ananinas, que fica localizada no Jardim Arco Íris, em Nova Andradina, enquanto a mãe e o pai fossem até a cidade de Dourados onde passariam por consultas médicas. A garota deveria retornar para casa na terça-feira (09), o que segundo a tia, não ocorreu.A tia revelou ao Nova News que desde quinta-feira (11), a família recebeu algumas mensagens de texto enviadas através do telefone celular da adolescente Tainara Ananias. Ela conta que, em uma das mensagens, a garota dizia estar bem e que, no momento adequado iria aparecer, porém, em outro contato, Tainara contou que estaria sendo mantida presa por pessoas que ela qualificou como barra pesada (gíria utilizada para qualificar pessoas perigosas). Segundo as palavras da tia, a menina também enviou um recado no celular da prima, que mora na cidade de Batayporã. Nessa mensagem, Tainara explica que ela e Amanda estariam presas em um lugar fechado, onde não são capazes de enxergar ou perceber alguma característica que revele onde fica localizado o endereço e que as pessoas que as mantém presas só aparecem de madrugada. De acordo com Iracema Aragão, a adolescente diz que não está sendo maltratada, porém não é autorizada a sair do suposto cativeiro.A família declara que já realizou o registro do boletim de ocorrência e que as forças policiais já teriam realizado buscas em uma residência na cidade de Ivinhema e no Bairro da Festa, na zona rural do município de Batayporã, porém sem sucesso. A tia disse não saber se as menores foram raptadas ou se o fato se trata apenas de uma brincadeira de mal gosto, porém, ela afirmou que o clima é tenso entre os familiares e amigos. Iracema Aragão disse não ter suspeitas de onde as sobrinhas possam estar e pede para que, caso alguém tenha informação sobre as adolescentes, que entrem em contato com os familiares através do telefone (67) 9973-8153.(Com Informações do Site Nova News)