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Suposto desvio de combustíveis de viaturas é apurado pela Sejusp 

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(Foto: Divulgação)
Comunicado sobre a apuração de suposto desvio de combustíveis de viaturas da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, Sílvio Maluf, disse que a Sejusp não compactua com este tipo de conduta, que não condiz com o comportamento dos servidores da Secretaria. E explica como funciona a distribuição dos combustíveis.“A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul recebe mensalmente uma determinada quantidade de combustíveis do governo do Estado e, fraciona entre a Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e etc, de acordo com o número de veículos e necessidade de cada uma das instituições, sendo que a distribuição interna cabe aos comandantes e dirigentes”, frisa.O secretário lembra ainda que há um controle rigoroso do abastecimento, já que cada viatura possui um cartão codificado com todas as informações do veículo, como marca, ano, modelo, placas e odometro, que é utilizado apenas por servidores cadastrados, por meio do fornecimento de senha pessoal. “Com isso nós sabemos quem abasteceu o veículo, que horas, o local, a quilometragem no ato de abastecimento, bem como, a média de gasto de combustível”, alerta.E foi através deste controle que o Comando-Geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul identificou uso inadequado de combustíveis e tomou de imediato todas as providencias necessárias, inclusive com a instauração de processo administrativo, que pode ser transformado em inquérito policial militar. “Nós já sabemos quem era o gestor da frota, o responsável pelo controle dos combustíveis e quem abasteceu outros veículos, com o combustível destinado a outras viaturas”, explica o comandante da PM, coronel Deusdete Souza Oliveira Filho.Oliveira afirma ainda que já está em andamento uma auditoria interna que tem como objetivo saber como e por quem o abastecimento e a cota de combustíveis foram liberados, já que as viaturas estavam baixadas. “Toda vez que um veículo vai para conserto, revisão, ou, é baixado, fica bloqueado no sistema do Governo do Estado, sendo a liberação feita somente pelos gestores e com a autorização da Secretaria de Administração”, finaliza.