Publicado em 29/09/2016 às 03:00,

Angélica: Polícia Federal investiga quatro endereços após denúncia anônima

Redação,
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(Foto: Divulgação)
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(Foto: Divulgação)
Há dois dias das eleições, a cidade de Angélica contou com a presença da Polícia Federal, nesta quinta-feira (29), com três viaturas, a fim de verificar a primeira denúncia realizada no município referente à crime eleitoral, esta anônima e sobre suposto abuso de poder econômico. Posto Angélica também foi alvo de investigações Segundo informações ao Site Plantão Angélica, o Ministério Público Eleitoral, em posse de tal denúncia anônima, requereu ao Juiz Eleitoral “Tutela Provisória de Vigência de Busca e Apreensão de Documentos”, por meio da 27ª Zona Eleitoral (Ivinhema/MS), tendo como requeridos Denis Damaceno, Ademir Sabino de Souza, João Cassuci e Posto Nova Angélica, sendo que tais documentos teriam como finalidade instruir uma suposta denúncia por parte do Ministério Público. A reportagem aprofundou-se no assunto para expor a população Angeliquense se realmente havia algum ato criminoso em meio ao período eleitoral, assim o eleitor ficaria por dentro da realidade dos candidatos de nosso município.Nossa redação entrou em contato com a assessoria jurídica da coligação Avante Angélica II e a mesma nos encaminhou uma nota informando que a operação em si foi frustrada, haja vista que nada de irregular ou ilícito foi encontrado nos quatro endereços destacados, sendo estes a casa de João Cassuci, o Comitê Eleitoral da coligação Avante Angélica, o Posto Nova Angélica e a casa de Milton, que conforme a Assessoria não guarda relação com o ocorrido. Ainda conforme relatado pela Assessoria, o procedimento realizado pela Polícia Federal evidenciou que nada de ilícito se encontrava em tais locais, tornando falsa, portanto, a denúncia efetuada. Em esclarecimentos à nossa redação, informaram que: O principal objetivo da coligação é sim lucrar a vitória nas urnas neste domingo, porém usando de ferramentas legais para garantir a plenitude da democracia.A DENÚNCIAA denúncia partiu do pressuposto de que uma pessoa, por meio de um grupo de um aplicativo de conversas (WhatsApp), teria convidado os participantes do grupo, supostamente fornecendo-lhes vantagem indevida, em troca de adesivagem e apoio político, em nome do candidato a prefeito Denis Damaceno. Tal convite seria dirigido à todos os participantes do grupo, e não apenas eleitores ou pessoas ligadas à campanha. O Posto relatado também foi investigado devido ao fato de ser o responsável por abastecer a frota de veículos dos membros do poder público municipal. O ato, se comprovado, caracterizaria captação ilícita de sufrágio por abuso do poder econômico, bem como crime de corrupção eleitoral. Porém, como trazido anteriormente, nada de irregular foi encontrado, após as investigações. As Polícia Militar e Civil de Angélica deram apoio à Polícia Federal nas investigações, para que tudo fosse esclarecido, efetuando um excelente trabalho em conjunto.