Homem de 38 anos, preso preventivamente na manhã desta quarta-feira (24) por estupro, se aproximava das vítimas e começava o contato com elas na saída da escola. Depois, as adicionava nas redes sociais, quando começavam os abusos.Segundo a delegada Franciele Candotti, da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), responsável pelas investigações, há registros contra o suspeito desde 2015. Foi apurado que ele se aproximava das vítimas fingindo ter 20 anos, se vestia como um jovem, trocava contatos e começava a conversar pelas redes sociais.Em determinado momento, ele trocava fotos íntimas com as vítimas e quando elas mandavam as fotos, ele passava a fazer ameaças. Ameaçando divulgar as fotos das meninas, ele conseguia marcar um encontro e então estuprava as vítimas. Uma menina foi estuprada desde os 12 anos, quando engravidou do suspeito.Ela teve o bebê e novamente engravidou dele aos 14 anos. Além disso, a polícia apurou que a vítima vive com o acusado e acredita em uma possível síndrome de Estocolmo. A mãe da menina chegou a solicitar medida protetiva contra o homem, quando em determinada situação ele buscou o filho para dar uma volta e demorou para devolver a criança.Foi a partir dos boletins de ocorrência que as investigações apontaram para o mesmo suspeito. Em um registro, feito pela mãe de uma vítima em abril, ela afirma que a filha de 13 anos demorou para volta para casa certo dia. Desconfiada, a mãe olhou o celular da menina, achou as conversas e procurou pelo nome do suspeito. Foi assim que ela identificou que a filha tinha sido estuprada.Ainda conforme a polícia, há pelo menos 5 registros contra o homem, indicando 5 vítimas. No entanto, há possibilidade de que ele tenha estuprado outras meninas. Ele foi preso preventivamente pelo estupro de vulnerável e confessou os atos, mas negou que tenha obrigado as meninas a manterem as relações.