A Polícia Civil afirma que não há indícios de que um mototaxista tenha participado da morte de Victoria Correia Mendonça, de 18 anos. O homem levou do local do homicídio Thamara Arguelho de Assis, de 21 anos, principal suspeita de ter cometido o crime.Conforme a delegada Rozely Dolor Galego, da 7ª Delegacia de Polícia de Campo Grande, o mototaxista é a peça chave da investigação por ter presenciado a situação, porém não há nada que indique que ele tenha participado de alguma forma do crime.O homicídio, que aconteceu na madrugada dessa terça-feira (19), teria sido motivado por ciúmes.Confissão - Thamara confessou ao mototaxista que a levou do local do crime, que matou Victoria. Segundo a delegada, Thamara chamou o mototáxi assim que chegou à casa da rival. Quando o mototaxista parou ao local, as duas ainda estavam discutindo.Ele revelou à polícia que ficou um pouco distante, esperando e debruçou sobre a moto. “Ele afirma que não viu os disparos, mas ouviu os estampidos e logo em seguida Thamara foi até ele correndo, pedindo para sair dali”, contou Rozely.Sem entender o que tinha acontecido, o profissional diz que arrancou com a moto. Thamara pediu para deixá-la em um endereço no bairro Portal Caiobá – na região sudoeste da Capital, mas no meio do caminho confessou ao mototaxista que tinha matado Victoria.Segundo a polícia, ela também teria feito uma ligação à mãe, contando sobre a morte. A mulher foi ouvida e disse que não sabe o paradeiro da filha.Laudos e investigação – Os resultados da perícia no local do crime e da análise necroscópico já estão nas mãos da delegada. Victoria levou três tiros, mas o disparo fatal foi na cabeça, constatou o médico legista.A delegada disse que a polícia está verificando a informação de que Thamara estria em Aquyidauana, mas não há nada confirmado. Rosely revelou ainda que para encerrar as investigações precisa encontrar Thamara e a arma usada para atirar na cabeça de Victoria.