Oscar Goldoni, de 66 anos, foi morto a tiros na manhã desta terça-feira (15), por volta das 11h40, em Ponta Porã, cidade a 346 quilômetros da Capital, da qual ele foi prefeito de 1993 a 1994, pelo PDT (Partido Democrático Trabalhista). Ele foi vítima de disparos de arma de fogo.O ex-deputado estadual e federal estava na frente do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) de Ponta Porã e, no momento em que subia na caminhonete Hilux, prata, placas OOH-4966 de Ponta Porã (MS), foi surpreendido pelos suspeitos, que estavam em outro veículo.A princípio, a Oscar Goldoni foi atingido por tiros de fuzil, calibre 556 e pistola 9 mm. A informação é de que ele estava armado e chegou a reagir aos disparos, mas foi ferido com pelo menos 5 tiros e acabou morrendo no local. Há suspeita de que ele tenha sido vítima de acerto de contas e também briga comercial. Oscar Goldoni era dono da empresa de refrigerantes Vô Kiko Goldoni.Em junho de 2015, o irmão de um empresário de Ponta Porã, dono de outra fábrica de bebidas foi vítima de disparos de arma de fogo e os autores do crime chegaram a dizer que teriam sido mandados por Oscar Goldoni. A polícia investiga possível ligação entre os crimes.HistóriaNascido em 3 de agosto de 1949, em Anta Gorda (RS), Oscar Goldoni era agricultor e empresário. De 1991 a 1993, Oscar foi deputado estadual pelo PDT, cargo do qual ele renunciou para se tornar prefeito de Ponta Porã.Já em 1994, Oscar renunciou ao mandato de prefeito para assumir o mandato de deputado federal, cargo ocupado de 1995 a 1999. Já em 2014, ele se candidatou novamente a deputado estadual de Mato Grosso do Sul pelo PDT, mas não foi eleito.