Publicado em 30/12/2016 às 02:00,

Ex-vereador da Capital foi morto com golpes de martelo e tábua de carne, diz PC

Redação,
Cb image default
(Foto: Divulgação)
Cb image default
(Foto: Divulgação)
Cb image default
(Foto: Divulgação)
Cb image default
(Foto: Divulgação)
Cb image default
(Foto: Divulgação)
Kátia, Elpídio e Josian, presos apontados como responsáveis pela morte do ex-vereador Alceu Bueno Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta quinta-feira (29), na sede do Garra (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), com presença do Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, José Carlos Barbosa, a Polícia Civil apresentou, os suspeitos da morte do ex-vereador de Campo Grande, Alceu Bueno de 55 anos, ex-vereador. Elpidio Cesar Macena do Amaral de 26 anos, Josian Edson Cuando Macena de 21 anos, e Katia de Almeida Rocha de 24 anos, que segundo afirmou, era assediada via WhatsApp pela vítima.Conforme investigações, Alceu Bueno conheceu Kátia em um grupo de WhatsApp e passou a assediá-lo por meio de mensagens.Segundo afirmou Katia, ela soube que Alceu Bueno sempre carregava grande quantidade de dinheiro em espécie, e ao relatar o fato ao seu namorado, Elpídio Cesar, que já estava enciumado com a situação, passou a arquitetar o roubo.Kátia, por sua vez, marcou alguns encontros com Alceu Bueno, até convencê-lo, na noite do dia (20) de setembro passado, após terem saído novamente, a entrar em sua residência, simulando que manteriam relações sexuais.Já no quarto, Alceu Bueno encontrava-se deitado sobre a cama, e Kátia disse que iria até a sala, trancar a porta. Ao passar por um dos cômodos, sinalizou para que Elpídio e Josian consumassem o roubo.Delegado mostra cópia das passagens emitidas Segundo o Delegado Titular do Garras, Dr. Edilson dos Santos, o primeiro a atacar Alceu Bueno, foi Josian Edson, que em posse de um martelo, teria desferido vários golpes na região da cabeça, na sequência recebeu ajuda de Elpidio Cesar que, da mesma forma, acertou a cabeça da vítima com uma tábua de bater carne. Como a vítima ainda, apesar dos ferimentos, ainda agonizava, fizeram uso de uma alça de bolsa feminina para enforcá-lo.Após vasculharem os pertences e o veículo, descobriram que Alceu Bueno só estava com a quantia aproximada de R$ 600 e resolveram então queimar o corpo.Como um dos suspeitos, por já ter trabalhado como pedreiro em um dos condomínios próximos a região onde o corpo foi deixado, resolveram ir até o local para dar sequência ao plano.Na mesma noite dirigiram-se até a região de fronteira, e lá, tentaram durante todo o dia (21) de setembro, repassar o veículo a receptadores da região. No entaDiante do fato, pediram a um conhecido, para dar fim ao veículo, quando o mesmo foi encontrado pela polícia, já destruído pelo fogo.Papelão com resquícios de sangue e martelo encontrado na residência de Kátia Segundo a Polícia Civil, Elpídio e Kátia, compraram passagens de ônibus na cidade de Ponta Porã com destino a Campo Grande, na madrugada do dia (22).Com os avanços nas investigações, e com o apoio do DIP (Departamento de Inteligência Policial), comprovou-se, por meio de análises das ligações telefônicas, que os três suspeitos estiveram na mesma região e horário onde o corpo de Alceu Bueno foi jogado e queimado.Os três tiveram a prisão decretada, e na Delegacia confessaram sua participação no crime, e deram detalhes de como teriam matado Alceu Bueno.Na residência de Kátia, após levantamento pericial no quarto, foram encontradas manchas de “sangue humano” em um papelão acondicionado embaixo de um colchão de casal, o qual, segundo confissão dos suspeitos foi submetido a uma lavagem no dia seguinte ao crime. No local, também foi encontrado o martelo utilizado para golpear a cabeça de Alceu Bueno.Resquícios de sangue foram encontrados no papelão Na tentativa de ficarem impunes, os criminosos trocaram suas linhas telefônicas. No entanto, a Polícia Civil identificou os novos números e manteve o monitoramento telefônico do trio.Os três responderão por roubo seguido de morte e ocultação de cadáver.Segundo afirmou em entrevista, o Delegado Geral da Polícia Civil, Dr. Marcelo Vargas Lopes, foram empenhados todos os esforços para que o crime, que teve grande repercussão na mídia, fosse desvendado, e os suspeitos presos. “A Polícia Civil tem se empenhado para solucionar todos os casos, em especial os crimes contra a vida. Têm sido assim, e esse caso não seria diferente”.CasoNo dia (21) de setembro passado, um homem encontrou em um matagal, na região do Parque dos Poderes, um corpo carbonizado, ainda em chamas. A Polícia Civil foi até o local, e as investigações tiveram início.Conforme registro policial, o ex-vereador estava desaparecido desde as 22h do dia (20), data em que foi morto, e o corpo foi encontrado na manhã do dia (21).Os indícios apontavam de que a vítima teria sido morta por estrangulamento. Veículo foi encontrado destruído pelo fogo (Com informações Polícia Civil)