Casa onde homem pediu ajuda depois de ser esfaqueado por irmão Na manhã desta quarta-feira (8) o sangue na calçada, muro e portão chamam atenção de quem passa na Rua Quinheira, no Bairro Coophatrabalho, em Campo Grande, onde Maria do Carmo Brasil Noelasco, 72 anos, foi assassinada na noite desta terça-feira (7) pelo próprio filho.Dormi na casa da minha mãe, a vizinha que chamou o socorro também foi dormir fora, na casa do filho, por causa do susto com o que aconteceu. Esse é o relato da decoradora Ana Cláudia Silva Oliveira, de 42 anos, que mora na frente da casa da idosa.Edilson tentou fugir, mas foi preso pela PM Edilson Donato Nolasco, de 51 anos, militar aposentado do Exército, esfaqueou e matou a mãe, e ainda tentou matar o irmão, que foi socorrido depois de pedir socorro na casa de uma vizinha. De acordo com Ana, ele estaria bebendo em um bar próximo à casa minutos antes de matar Maria.Foi uma coisa horrível, dentro da casa tem mais sangue ainda. Os filhos da Maria vieram aqui, um deles chegou a passar mal quando viu a cena, detalha Ana, explicando que a idosa morava sozinha com o filho que foi esfaqueado, e que raramente via Edilson visitando a mãe.Diz que ele era militar em Corumbá e veio para Campo Grande por problemas psicológicos, mas a namorada dele contou que ele tava bebendo no bar ali ontem, aí ele saiu de lá e 10 minutos depois matou a Maria, disse a decoradora.Ana ainda contou que 20 minutos antes do crime estava procurando o marido, que havia saído para beber, quando voltou viu um homem ensanguentado e chegou a pensar que fosse o companheiro.O susto foi tão grande que eu dei a volta com o carro e dei de frente com o irmão que esfaqueou, arranquei o carro e voltei aqui, conta.Maria tinha 72 anos e foi morta dentro de casa, pelo filho que era militar aposentado do Exército De acordo com ela, ao descer do veículo não teve coragem de entrar na casa de Maria, mas segundos depois a namorada de Edilson chegou no local, entrou na casa e anunciou que a sogra estava morta. O militar aposentado fugiu, mas foi capturado pelos policiais nas redondezas.A vizinha que socorreu o irmão esfaqueado me contou que ouviu uma discussão pouco antes e que parecia ser sobre dinheiro, mas que não conseguiu entender direito, explicou a decoradora.Morando há 8 meses na frente de Maria, Ana contou que conhecia a idosa e o homem esfaqueado apenas de vista e por cumprimentar quando passava. Eles sentavam aqui na frente todo dia, eu acho que o filho dela tem problema psicológico, mas ele nunca deu trabalho pra ela, nunca ouvimos eles discutindo, som alto, nenhuma briga, contou.