Iniciada na manhã desta quinta-feira (8) pela Polícia Federal, Receita Federal e Controladoria Geral da União (CGU), a Operação Lama Asfáltica apura fraudes em licitações que causaram rombo de R$ 11 milhões nos cofres públicos. Além do empresário João Krampe Amorim, o que mais conquista licitações do Governo e da Prefeitura, servidores do Governo do Estado também são alvo da operação.De acordo com a Polícia Federal, as investigações começaram em 2013 e apontaram existência de esquema de superfaturamento de obras “mediante prática de corrupção de servidores públicos e fraudes a licitações, ocasionando desvios de recursos públicos”. A organização criminosa atua no ramo de pavimentação de rodovias, construção de vias públicas, coleta de lixo e limpeza urbana.Ainda conforme a investigação, foram identificadas “vultuosas doações” de campanhas à candidatura de um dos principais envolvidos. Segundo apurou a reportagem, trata-se do ex-diretor da Agência Estadual de Gestão e Empreendimentos (Agesul), Edson Giroto. A casa dele, inclusive, é um dos alvos dos 19 mandados de busca e apreensão.A casa do empresário João Amorim, assim como da secretária e sócia dele, Elza Cristina Araújo dos Santos, e do genro, Luciano Dolzan – dono da LD Construções, também são alvo de buscas dos policiais.A sede da Secretaria de Infraestrutura do Governo (Seinfra) também é alvo dos mandados de busca e os funcionários foram dispensados do serviço. Além das buscas, a PF também cumpre quatro ordens de afastamento de servidores estaduais. Participam da operação 80 policiais federais, 13 servidores da CGU e 25 da Receita Federal.BUSCASO cumprimento dos mandados de busca e apreensão começou por volta das 6 horas de hoje. As equipes foram até a casa do empresário João Amorim, a sede da empresa Proteco, localizada na Avenida Ministro João Arinos e na empreiteira LD Construções, localizado na Rua Paraguai, na Capital.Além dos empresários, os policiais também cumprem mandados de busca na casa de Edson Giroto, atual assessor especial do Ministério dos Transportes, a mansão está localizada no condomínio Damha 1.
Fraude em licitações causou rombo de R$ 11 mi e envolve empresários e servidores
Redação, Correio do estado
09/07/2015 às 03:00 •