Bandidos usaram sistema QR Code para conseguir furtar universidade. Tecnologia será usada em novas CNHs Estelionatários conseguiram furtar da Universidade Católica Dom Bosco, de Campo Grande, R$ 135 mil hoje. O esquema envolveu adulteração em site de banco e ligação de suposta central de segurança para garantir que o golpe não fosse identificado.Não houve desvio de mais dinheiro porque o setor financeiro da instituição privada conseguiu bloquear as contas e impedir acesso para mais transações. A Polícia Civil foi acionada por volta das 17h para registrar a ocorrência e investigar quem está por envolvido no estelionato. A instituição fica no Jardim Seminário e hoje pela manhã funcionários receberam a mensagem na tela do computador que era preciso alteração do token físico do sistema do Santander. Esse procedimento serve para legitimar as transações bancárias via internet.A mensagem, que apareceu na página do internet banking do banco, orientava que o aparelho utilizado pela universidade deveria ser trocado por um sistema de QR code, que funciona virtualmente a partir da leitura de código por meio de celular ou outros aplicativos.Além dessa mensagem, uma pessoa entrou em contato com o setor financeiro da universidade informando que era da central de segurança do banco e deu detalhes sobre o download do aplicativo de celular que passaria a ser usado para as operações bancárias.Esse atendente falso tinha dados e informações privilegiadas, o que garantiu que o golpe fosse aplicado sem levantar suspeitas no primeiro momento.Após o financeiro atender o pedido da suposta central de segurança, perceberam transações bancárias conta conta na qual não foram reconhecidas, constatado posteriormente o golpe, informou a Polícia Civil.A ocorrência foi registrada pela delegada Priscilla Anuda Quarti, da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Centro, como estelionato. Os números de telefone que seriam da central de segurança foram identificados e repassados às autoridades. A investigação da Polícia Civil agora tentará encontrar os estelionatários.A reportagem entrou em contato com a UCDB, que informou, por meio da assessoria de imprensa, que não se pronunciaria sobre o caso, agora sob investigação policial.