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Homem que matou mulher a facadas não aceitava fim de relacionamento

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(Foto: Divulgação)
O comerciante Genilson Silva de Jesus, de 41 anos, que matou a mulher Ramona Regilene Silva de Jesus, de 44, com 10 facadas no domingo (4) não aceitava o fim do relacionamento. A informação foi divulgada pela delegada Fernanda Félix Mendes, em coletiva realizada hoje na Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam), em Campo Grande.Comerciante matou a mulher com 10 facadas “Ele sai de casa atrás dela e continua a golpeá-la, mesmo ela caída no chão. Se fosse para se defender ele não teria dado 10 facadas nela”, pontuou a delegada. Isto porque o comerciante alega ter sido agredido verbal e fisicamente pela mulher.Silva afirmou que o casal começou a brigar depois de ela descobrir que ele mexeu com travestis na rua. Ele disse ainda não ter tido a intenção de matar a vítima. “Tivemos nossas brigas também, mas nunca agredi ela”.Em uma tentativa de desqualificar a vítima, o comerciante afirmou ainda que ela era ciumenta e possessiva.Contrariando esta versão, a delegada enfatiza que o ele não aceitava o fim do relacionamento. “Ele era muito ciumento e não aceitava o término do relacionamento. Ele disse isso no interrogatório”.Fernanda Félix informou que o comerciante será indiciado por feminicídio qualificado por motivo fútil.O CASOA dona de casa Ramona Regilene Silva de Jesus, de 44 anos, foi assassinada com 10 facadas desferidas pelo marido, o comerciante Genilson, no domingo.O crime aconteceu na residência do casal, que fica na Rua Rosa Ferreira Pedro, Conjunto Residencial Celina Jallad, Bairro Portal Caiobá, em Campo Grande.O comerciante fugiu em meio a uma mata que fica aos fundos do residencial. Após o crime, ele tentou se desfazer da faca com 20 centímetros de lâmina. Objeto utilizado no assassinato foi encontrado e apreendido.Ramona e Genilson eram casados desde 2012 e não tinham filhos em comum.REVOLTARevoltados, vizinhos do casal incendiaram veículo de Genilson, modelo picape Courier.Ainda conforme a delegada Fernanda Félix, a irmã de Ramona disse que a vítima sempre reclamava das agressões do marido, mas nunca comunicou o caso para a polícia.