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Inocentados em caso Mayara, dupla agradece desfecho orando

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(Foto: Divulgação)
Choro, alegria e corrente de oração para agradecer a Deus. Assim foi a reação de dois dos três presos pelo assassinato da musicista Mayara Amaral, de 27 anos, ocorrido no final de julho, ao saberem dos novos rumos do caso após a conclusão do inquérito da Polícia Civil. Eles estão no Presídio de Trânsito da Capital, no Jardim Noroeste (zona leste).Pereira (esquerda) deve ser solto ainda nesta terça-feira; Cachorrão responderá por tráfico A informação chegou ao local logo quando os detentos acordaram. Desde então estão rezando e chorando, agradecidos, disse um funcionário ao portal de notícias da Capital.Da acusação de latrocínio (morte em assalto), onde ficariam até 30 anos presos, Ronaldo da Silva Olmedo, o Cachorrão, de 30 Anos, e Anderson Sanches Pereira, de 31, acabaram indiciados por crimes de menor potencial ofensivo.Cachorrão, que segundo a Polícia Civil estava trabalhando no momento do crime, responderá por tráfico. Pereira é acusado de receptação, e teve a soltura avalizada pela delegada que assinou o inquérito, Gabriela Stainle.Pereira espera apenas a assinatura do alvará de soltura por parte do juiz corregedor de presídios da vara de Execução Penal para deixar o presídio.Ainda conforme o site, com a conclusão do trabalho policial, a defesa de Barbosa exige que seu cliente seja ouvido novamente sobre o caso, para esclarecer tudo.O advogado Conrado Passos diz que concordou com as acusações contra os outros dois suspeitos, o que favoreceria seu cliente na alegação de que foi homicídio, não latrocínio, conforme tese sustentada pela defesa.Ele (Barbosa) fugiu com o carro, não iria vender. Os bens que foram encontrados na casa dele seriam devolvidos, ele não precisaria ir até um motel para roubá-la. Há muita influência da comoção popular. Na verdade o caso tem de ser decidido pelo Tribunal do Júri (que julga e condena casos de assassinatos), disse Passos ao site.Apesar do clamor popular para que Luis Alberto fosse enquadrado por feminicídio, a polícia manteve a tese de que o baterista matou para roubar e inclusive destacou que os bens de Mayara que estavam com o assassino confesso estão avaliados em R$ 17,3 mil - um notebook, um celular, um violão, uma guitarra, um aparelho amplificador e o Gol.Além disso, o exame feito no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) não comprovou estupro.(Campo Grande News)