Publicado em 07/12/2021 às 02:00,

Ivinhema: Polícia Civil desmonta laboratório clandestino de agrotóxicos e prende três em flagrante

Redação, Polícia Civil
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(Foto: Divulgação)
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(Foto: Divulgação)
A Polícia Civil de Ivinhema prendeu em flagrante, nesta manhã de terça-feira, 07 de dezembro, três indivíduos por crime contra as relações de consumo. O Setor de Investigações Gerais da cidade chegou à informação de que uma propriedade rural de Ivinhema estaria sendo utilizada para atividades ilícitas. Segundo informações ao Site Plantão Angélica, chegando ao local, se depararam com um indivíduo de 27 anos que recém havia chego à propriedade dirigindo uma caminhonete. Após avistar os investigadores, o criminoso tentou se evadir com o veículo, tendo parado apenas após um dos policiais realizar disparos contra os pneus.Dentro da chácara foram encontrados outros dois suspeitos, de 32 e 24 anos, inúmeros galões de agrotóxicos adulterados, uma caixa dʼágua de 1.000 litros cheia de agrotóxicos em processo de adulteração, matéria prima para a fabricação do produto adulterado, incluindo diversos quilos de inseticida já vencido e que apresentava forte odor, rótulos e tampas falsificados para o envase, bem como uma máquina importada utilizada para selar os produtos por meio de indução eletromagnética. O agrotóxico adulterado, segundo consta das notas de venda encontradas com o fornecedor, estava sendo vendido para inúmeras propriedades rurais que plantam nas cidades da região.Imediatamente os criminosos confessaram o esquema e relataram estar produzindo a substância desde o início do ano na cidade. O criminoso encarregado de fabricar o produto adulterado alegou ainda que já havia sido preso pelo crime no estado de São Paulo mas estava respondendo em liberdade.Foram apreendidos todos os materiais ilícitos e dois veículos utilizados no esquema criminoso. Frente ao estado de flagrância, foram conduzidas buscas em um bar utilizado como clube de pôquer, onde foram encontrados mais galões do produto e documentos levando a crer se tratar de esquema de lavagem de dinheiro. Na residência do líder do esquema criminoso foram encontrados mais documentos comprovando os crimes e a venda dos agrotóxicos adulterados.Os suspeitos foram autuados em flagrante por crime contra as relações de consumo (art. 7º, III da Lei 8.137/90), com pena de 2 a 5 anos de detenção e serão investigados por lavagem de capitais, este último com pena de 3 a 10 anos.