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Ivinhema: Polícia Civil elucida furto de gado e recupera todos os animais

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(Foto: Divulgação)
Gado recuperado pela Polícia Civil Na tarde desta sexta-feira (2), a Polícia Civil de Ivinhema elucidou um furto de um lote de novilhas ocorrido numa propriedade rural daquele município. Na última terça-feira (27), a vítima comunicou o fato na Delegacia de Polícia sobre o furto de 33 novilha de sua propriedade rural, mas que não sabia informar quando tinha ocorrido o crime e nem qualquer outro detalhe.Segundo informações ao Site Plantão Angélica, a Polícia Civil iniciou as investigações e apurou que os animais haviam sido retirados do local por uma propriedade vizinha, e ainda, detalhes sobre o momento do embarque do gado e identificado o caminhão que tinha feito o transporte.Delegado Titular de Ivinhema, Dr. Ricardo Cavagna, responsável pela investigação deu maiores detalhes sobre o caso. Logo após o registro da ocorrência iniciamos as investigações e obtivemos sucesso em elucidar os detalhes desse abigeato, como é chamado o furto de gado que é uma espécie de furto com pena majorada. Com a informação sobre o local do embarque e o caminhão que fez o transporte do gado subtraído, chegamos ao suspeito. Embora tenha negado num primeiro momento, após algum tempo de conversa, acabou confessando e informando onde estava o gado, disse o Delegado.Os animais foram avaliados em quase R$ 60 mil, e estavam em uma propriedade na cidade de Eldorado, a 200 km de Ivinhema, região Sul do Estado. Para o transporte, o acusado utilizou-se de uma nota fiscal de venda emitida por um amigo.Fomos até o local onde estava o gado e apreendemos todos os animais, e ontem mesmo trouxemos de volta e os restituímos ao seu proprietário. Como o acusado utilizou-se de uma nota fiscal ideologicamente falsa para o transporte do gado furtado, já que tal nota fiscal referiu-se a uma venda que não ocorreu, além do abigeato, foi indiciado pelo crime de falsidade ideológica, finalizou o Delegado.Como não foi preso em flagrante, o homem irá responder pelos crimes em liberdade, e pode ser condenado a pena de até 10 anos de reclusão, pela prática dos crimes de abigeato e falsidade ideológica.