Na tarde desta quinta-feira (08), às 17h, uma equipe da Guarda Municipal de Dourados (GMD) foi acionada pelo Conselho Tutelar para prestar apoio em um atendimento no Barreirão, no km 7 da rodovia MS-376, em Dourados.No local, a conselheira tutelar relatou aos agentes que uma pessoa desconhecida, alegando ser do Conselho Tutelar, havia mandado mensagens de WhatsApp para uma mulher, de 36 anos, dizendo que ela deveria entregar o filho de seis anos para o pai.De acordo com informações policiais, em um primeiro momento, a autora, de 44 anos, negou ter mandado as mensagens, porém, após investigações, a polícia descobriu que o número de telefone era realmente dela.Logo após, uma guarnição foi até a Indápolis, onde reside a suspeita, e a encontrou na Rua Projetada, na residência do pai da criança, de nacionalidade holandesa, de 38 anos. Ao avistar os policiais, a mulher tentou se esconder atrás de um balcão, mas foi detida.Conforme ocorrência, a mulher relatou que mentiu para a guarnição da GMD e afirmou que se passou por conselheira tutelar na tentativa de subtrair o menor a fim de entregá-lo para o pai. A autora não explicou as motivações que a levaram a adotar tais atitudes, nem mesmo se foi por questões financeiras.Entretanto, ela relatou à polícia, que todos os atos foram executados conforme pedido do pai da criança, inclusive, disse que estava no local para informá-lo sobre os últimos acontecimentos. O holandês, por sua vez, permaneceu em silêncio quando questionado. Diante dos fatos, todos os envolvidos foram encaminhados para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac). O caso foi registrado como ‘Subtração de incapazes na forma tentada’ e ‘Fingir ser funcionário público’.