Nas trocas de fraldas da neta de 2 anos, uma avó acabou desconfiando que a menina estava sofrendo abusos sexuais, devido às assaduras nas partes íntimas que não cessavam, além da mudança em seu comportamento, que passou a ficar hipersexualizado.A criança passou por exames onde foi constatado que ela havia sido estuprada. Quando ouvida em depoimento especial na delegacia, a criança mostrava através de gestos que o pai mexia em suas partes íntimas. Ela também reclamava de muitas dores no local.O homem foi preso e condenado a 18 anos de prisão, mas a defesa apelou pleiteando sua absolvição por falta de provas; alternativamente, o afastamento da continuidade delitiva ou a redução do seu patamar ao mínimo previsto, tendo e pena reduzida a 14 anos. O recurso foi provido pela 2º Vara Criminal. Segundo a denúncia, os pais da menina ficaram separados por cerca de 2 meses quando a criança não apresentou assaduras e nem reclamou de dores. Mas, após passar três dias na casa do pai, na Capital, e voltar para sua cidade, a avó percebeu as assaduras.Tanto a avó quanto a tia afirmaram que o pai se mostrava muito dedicado aos banhos e trocas de fralda da filha, fazendo excessivos carinhos, bem como demonstrando grande atenção ao brincar com ela. Ainda contaram que, quando realizavam as trocas de fralda na criança, percebiam constantes assaduras na região genital da menina.A avó disse que a neta passou a roer as unhas, tornou-se agressiva, demonstrava medo na hora de dormir e tinha pesadelos durante o sono, além de comportamento hipersexualizado. A menina passou por exames, onde foi detectado que ela havia sofrido abuso sexual. Não há informações se a mãe da menina sabia dos abusos.