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Naviraí: Em clima tenso, polícia não revela conteúdo de bilhete achado com morto

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(Foto: Divulgação)
O assassinato de Anderson de Oliveira, de 23 anos, no último sábado (03) em Naviraí é assunto de investigação sigilosa da Polícia Civil. O corpo do rapaz foi encontrado com pés e mãos amarrados, amordaçado e com um bilhete na boca.Anderson foi achado morto embaixo de árvore Conteúdo relacionadoNaviraí: Homem é achado morto com bilhete na boca e tensão aumenta em cidadeResponsável pela investigação, o delegado Edson Ubeda afirmou à reportagem que o conteúdo do que estava escrito no bilhete encontrado no corpo de Anderson não será revelado para não atrapalhar as investigações.Conforme o delegado, nenhum detalhe da apuração será divulgado em razão do clima de tensão que a cidade vive e por conta dos últimos episódios violentos registrados em Naviraí, entre eles a rebelião no presídio que terminou com dois detentos mortos e o ataque contra agente penitenciário, que continua hospitalizado.MORTE E MEDODe acordo com a Polícia Militar, o corpo de Anderson estava caído embaixo de uma árvore na Rua Ayrton Senna, no Jardim Paraíso. Moradores chamaram a polícia hoje pela manhã.A suspeita é que o homem tenha sido morto asfixiado. Além das mãos e pés amarrados com um fio, um pano foi encontrado na boca do rapaz. Um bilhete foi achado pela perícia atrás da mordaça. O conteúdo escrito no papel ainda não foi revelado pela polícia.Desde o mês passado moradores de Navíraí temem pela segurança. No começo de agosto, rebelião no presídio da cidade terminou com dois detentos mortos, um deles foi degolado. Houve destruição na unidade e o motim só foi contido com a chegada do Batalhão de Choque de Campo Grande.Na quarta-feira (31), agente penitenciário foi alvo de ataques de pistoleiros, no centro da cidade, e continua internado em estado grave em hospital de Dourados. Ele respira por aparelhos e não tem sensibilidade nas pernasDois dos três suspeitos de atacar o agente foram presos. Conforme a polícia, força-tarefa foi montada para esclarecer o caso.(Correio do Estado)