Condenada a mais de 15 anos de prisão, uma detenta do presídio feminino Irmã Irma Zorzi, de Campo Grande, enviou carta ao Papa Francisco contando sua história de vida e, prontamente, a santidade enviou resposta à interna, condenada por tráfico de drogas.Conforme o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, a mulher solicitava prisão domiciliar para poder cuidar dos filhos, um menino de 12 anos com necessidades especiais e um bebê de 8 meses, que nasceu durante a pena no presídio.A carta foi encaminhada ao Vaticano por um padre de Campo Grande, que convenceu a presidiária a escrever a mensagem, entregue ao pontífice.Como resposta, o Papa Francisco disse para ela ter confiança na justiça, que Deus estaria ao seu lado e que “o Espírito Santo tocaria o coração mais duro para que ela pudesse cuidar de seus filhos.PEDIDO NEGADOO pedido de prisão domiciliar foi negado pelo Ministério Público, pois segundo analisado, apenas o fato da condenada ter filhos pequenos não é o suficiente para reverter a condenação preventiva.Entretanto, a Defensoria Pública, manteve-se ao lado da interna, visto que para o órgão, é de prioridade absoluta o bem estar das crianças.De acordo com o desembargador do caso, Ruy Celso Barbosa Florence, não se trata de prisão preventiva, mas sim de um cumprimento de execução definitiva, não cabendo o recurso solicitado pela condenada.(Correio do Estado)